02/07/2021
CGPAR 23: Aumento drástico da participação dos empregados impede avanços do GT Saúde Caixa
A décima quinta reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa, realizada na tarde de quinta-feira (1), voltou a debater o modelo de custeio do Saúde Caixa a partir de 2022. Entretanto, as negociações continuam sem avanços por conta da intransigência da direção da Caixa, que insiste em aplicar as limitações previstas na Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 23).
A representação dos empregados da Caixa reforçou, mais uma vez, que é contra a aplicação da resolução, que transfere custos da empresa para os empregados. Lembrou também que não há previsão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente de aplicar esta resolução. “O plano precisa ser economicamente sustentável e financeiramente viável para as pessoas”, salientou Leonardo Quadros, membro do GT e presidente da Apcef/SP. “Nos primeiros ensaios feitos para os valores de custeio, ficou claro, para nós, que a imposição da resolução 23 da CGPAR, como pretende a gestão atual, tornará o plano financeiramente inviável para muitos colegas. A gestão Pedro Guimarães precisa entender que esta intransigência pode custar suas vidas, por não terem a assistência de um plano de saúde em um momento de pandemia”, completou.
“Difícil fazer o debate quando o que temos é um cenário de imposição e a CGPAR 23 veio para acabar com todos os planos de saúde das estatais, inclusive o nosso. Fato é que o aumento drástico que no momento vislumbramos esvazia o plano pois uma parte dos empregados não terá condições de manter, outra parte terá outras opções no mercado e a parcela que ficar em determinado momento não conseguirá sustentar. Já que o presidente Pedro Guimarães fala tanto em valorizar os empregados, que tal reforçar nosso plano de saúde ao invés de inviabilizá-lo?”, questionou Fabiana Uehara Prosholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e do GT e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a imposição da CGPAR 23 no GT do Saúde Caixa é uma ameaça iminente. "Não é possível construir uma proposta que assegure os direitos e interesses dos empregados a partir do momento em que a Caixa impõe uma resolução draconiana que inviabiliza o plano para o associado. A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Lutamos para que o Saúde Caixa permaneça como um direito dos empregados. Para isso, precisaremos, cada vez mais, nos unir em defesa desse direito. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso”, acrescentou o diretor.
Durante o encontro, a Caixa informou que ainda não conseguiu levantar as informações pedidas pela empresa de consultoria atuarial contratada pelo movimento sindical. A próxima reunião do GT Saúde Caixa será realizada na terça-feira (6).
A representação dos empregados da Caixa reforçou, mais uma vez, que é contra a aplicação da resolução, que transfere custos da empresa para os empregados. Lembrou também que não há previsão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente de aplicar esta resolução. “O plano precisa ser economicamente sustentável e financeiramente viável para as pessoas”, salientou Leonardo Quadros, membro do GT e presidente da Apcef/SP. “Nos primeiros ensaios feitos para os valores de custeio, ficou claro, para nós, que a imposição da resolução 23 da CGPAR, como pretende a gestão atual, tornará o plano financeiramente inviável para muitos colegas. A gestão Pedro Guimarães precisa entender que esta intransigência pode custar suas vidas, por não terem a assistência de um plano de saúde em um momento de pandemia”, completou.
“Difícil fazer o debate quando o que temos é um cenário de imposição e a CGPAR 23 veio para acabar com todos os planos de saúde das estatais, inclusive o nosso. Fato é que o aumento drástico que no momento vislumbramos esvazia o plano pois uma parte dos empregados não terá condições de manter, outra parte terá outras opções no mercado e a parcela que ficar em determinado momento não conseguirá sustentar. Já que o presidente Pedro Guimarães fala tanto em valorizar os empregados, que tal reforçar nosso plano de saúde ao invés de inviabilizá-lo?”, questionou Fabiana Uehara Prosholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e do GT e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a imposição da CGPAR 23 no GT do Saúde Caixa é uma ameaça iminente. "Não é possível construir uma proposta que assegure os direitos e interesses dos empregados a partir do momento em que a Caixa impõe uma resolução draconiana que inviabiliza o plano para o associado. A assistência à saúde permite que o trabalhador da Caixa possa cuidar da sua saúde e de sua família. Lutamos para que o Saúde Caixa permaneça como um direito dos empregados. Para isso, precisaremos, cada vez mais, nos unir em defesa desse direito. Empregados ativos, aposentados, pensionistas, dependentes, todos sabemos a relevância dessa assistência e não podemos renunciar a isso”, acrescentou o diretor.
Durante o encontro, a Caixa informou que ainda não conseguiu levantar as informações pedidas pela empresa de consultoria atuarial contratada pelo movimento sindical. A próxima reunião do GT Saúde Caixa será realizada na terça-feira (6).
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