24/06/2021
Desligamentos por morte aumentam 253% entre empregados da Caixa de 2020 para 2021
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Um estudo da subseção do Dieese, encomendado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que houve um aumento de 253% no número de encerramento de contratos de trabalho por morte entre os bancários da Caixa, se comparados os quatro primeiros meses de 2020 com os quatro primeiros meses deste ano (ver quadro abaixo). Se em de janeiro de 2020 a abril de 2020 houve 13 desligamentos; no mesmo período em 2021, esse número subiu para 46.
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“Se ainda há alguma dúvida de que os trabalhadores da linha de frente estão mais expostos, esses dados comprovam o que salientamos: se o trabalho dos bancários é tão essencial, é fundamental que haja prioridade da categoria no Plano Nacional de Vacinação”, afirma Sérgio Takemoto, presidente da Fenae. Ele lembrou que várias prefeituras e estados já se comprometeram a incluir os bancários como prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e o próprio Ministério da Saúde, em reunião com a Contraf-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Sistema Financeiro), já se dispôs a recomendar essa inclusão.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região tem somado à luta em defesa da vida e da saúde da categoria, e, desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil, em janeiro deste ano, vem cobrando dos governos federal, estadual e municipal, através de ofícios e pressão nas redes sociais, a inclusão dos bancários e bancárias no PNI.
“Incluir os trabalhadores bancários como público prioritário na vacinação contra a Covid-19 é fundamental para a proteção da vida da categoria, mas também para proteger a saúde da população. Os empregados da Caixa, por exemplo, estão entre os trabalhadores mais expostos ao coronavírus durante a pandemia. As agências estão lotadas, gerando riscos para todos”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
"Temos cobrado o aumento da proteção aos trabalhadores e à população de uma forma geral, porque a Caixa tem, pelo contrário, reduzido a segurança sanitária para seus empregados. O aumento no número de empregados contaminados é expressivo, e entre os terceirizados este número deve ser pelo menos três vezes maior. São estes trabalhadores que pagaram o auxílio emergencial para mais da metade da população brasileira, e este descaso da Caixa deixa todos expostos", acrescenta o dirigente do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
No ofício da Contraf-CUT entregue na última quinta (17) ao ministro da Saúde, foi apresentado o relatório médico do Dr. Albucacis de Castro Pereira, explicando que a “característica física do ambiente de trabalho propicia a maior concentração do vírus e o evidente contágio e, devido aos necessários cuidados com a segurança, as agências bancárias são fechadas e não oferecem ventilação e nem circulação natural de ar.”
Segundo o relatório, estudos científicos demonstram que um indivíduo adulto, em atividade laboral leve, com jornada de 8 horas, inspira e, portanto, exala, cerca de 4.400 litros de ar (147 inspirações/minuto, 600/700 ml por inspiração x 60 minutos x 8h) com variações de acordo com o esforço físico. Nestas condições, independentemente da fala, tosse ou espirro, a emissão de aerossóis se propaga em suspensão por horas no ambiente, aumentando drasticamente as possibilidades de contágio.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região tem somado à luta em defesa da vida e da saúde da categoria, e, desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil, em janeiro deste ano, vem cobrando dos governos federal, estadual e municipal, através de ofícios e pressão nas redes sociais, a inclusão dos bancários e bancárias no PNI.
“Incluir os trabalhadores bancários como público prioritário na vacinação contra a Covid-19 é fundamental para a proteção da vida da categoria, mas também para proteger a saúde da população. Os empregados da Caixa, por exemplo, estão entre os trabalhadores mais expostos ao coronavírus durante a pandemia. As agências estão lotadas, gerando riscos para todos”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
"Temos cobrado o aumento da proteção aos trabalhadores e à população de uma forma geral, porque a Caixa tem, pelo contrário, reduzido a segurança sanitária para seus empregados. O aumento no número de empregados contaminados é expressivo, e entre os terceirizados este número deve ser pelo menos três vezes maior. São estes trabalhadores que pagaram o auxílio emergencial para mais da metade da população brasileira, e este descaso da Caixa deixa todos expostos", acrescenta o dirigente do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
No ofício da Contraf-CUT entregue na última quinta (17) ao ministro da Saúde, foi apresentado o relatório médico do Dr. Albucacis de Castro Pereira, explicando que a “característica física do ambiente de trabalho propicia a maior concentração do vírus e o evidente contágio e, devido aos necessários cuidados com a segurança, as agências bancárias são fechadas e não oferecem ventilação e nem circulação natural de ar.”
Segundo o relatório, estudos científicos demonstram que um indivíduo adulto, em atividade laboral leve, com jornada de 8 horas, inspira e, portanto, exala, cerca de 4.400 litros de ar (147 inspirações/minuto, 600/700 ml por inspiração x 60 minutos x 8h) com variações de acordo com o esforço físico. Nestas condições, independentemente da fala, tosse ou espirro, a emissão de aerossóis se propaga em suspensão por horas no ambiente, aumentando drasticamente as possibilidades de contágio.
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