07/04/2021

Entidades sindicais cobram da Caixa aumento dos valores para aquisição de máscaras



 
A utilização de máscaras de proteção é uma das formas cientificamente comprovadas para evitar o contágio pelo novo coronavírus. No ano passado, após cobranças das entidades, a Caixa anunciou que incluiria o item entre as aquisições permitidas pelo MN AD013, do pronto-pagamento, e aumentaria a verba para viabilizar a compra. Como naquele período houve desabastecimento do equipamento, a Caixa assumiu o compromisso de realizar a distribuição para as unidades do banco.

Hoje, a legislação estadual e de diversos municípios de São Paulo estabelece a obrigatoriedade do uso em espaços abertos ao público, como os bancos. Ao mesmo tempo, as novas cepas do vírus que circulam no País colocaram em xeque a eficácia das máscaras de tecido, ainda largamente utilizadas dentro da Caixa. Assim, o Sindicato, por meio da CEE/Caixa, cobrou da empresa providências no sentido de garantir o fornecimento de máscaras eficazes para os empregados.

A direção do banco divulgou orientações nesse sentido e reforçou que as unidades podem fazer a compra com o pronto-pagamento. Os valores da conta, porém, foram reduzidos do ano passado para cá.

“Com a verba nos atuais valores, as unidades, na prática, acabam tendo de escolher entre adquirir materiais básicos de consumo ou comprar as máscaras de proteção”, explica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Eduardo Luiz Campolungo, ressalta que a responsabilidade de fornecer equipamento de proteção é do empregador.

"O fornecimento desses equipamentos é de responsabilidade dos bancos, fruto de cobranças e negociação dos Sindicatos com a Fenaban. Cobramos da Caixa o fornecimento das máscaras ou a ampliação da verba para que cada agência possa fazer a aquisição do material, pois esses funcionários têm colocado suas vidas em risco, e ter o seu direito garantido é o mínimo diante do cenário em que estamos vivendo. Os trabalhadores precisam estar devidamente protegidos. Sem essa garantia, é inviável o funcionamento das unidades”, reforçou o diretor.

Caso o local de trabalho não disponibilize os itens de proteção, o bancário deve denunciar ao Sindicato pelo (17) 3522-2409 ou através do WhatsApp (17) 99259-1987. O sigilo é garantido.
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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