01/04/2021
Esgotamento dos empregados e manifesto por mais contratações é notícia na imprensa

O Correio Braziliense noticiou o manifesto dos aprovados no concurso da Caixa de 2014, que soma esforços à luta do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e demais entidades representativas, por mais contratações de empregados para o banco público.
O jornal informou o déficit de trabalhadores do banco, que chega a quase 20 mil. Até 2014, a Caixa contava com 101,5 mil trabalhadores; agora, com as saídas pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV), o quadro de pessoal não deve passar de 82 mil.
Na divulgação do balanço, a Caixa anunciou a contratação de 2.766 empregados - já incluídas as 566 contratações em andamento, número insuficiente para cobrir o déficit e melhorar o atendimento à população.
“(...) na última semana, ao anunciar que a instituição registrou lucro líquido de R$ 5,7 bilhões no quarto trimestre de 2020, a Caixa confirmou que 76 novas agências serão abertas para o aumento da rede de atendimento. O banco ainda anunciou contratações que não suprem nem 15% da falta de empregados”, destacou o jornal.
Empregados esgotados
Os veículos Revista Fórum, Jornal GGN e Brasil 247 também destacaram o posicionamento do movimento sindical sobre a necessidade de mais contratações para diminuir a sobrecarga dos trabalhadores e melhorar o atendimento à população.
Outros assuntos abordados pelos veículos são a pesquisa da Fenae, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), e um estudo da Associação de Gestores da Caixa no Rio de Janeiro (Agecef/RJ), realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos Econômicos e Sociais (Dieese). Os dois levantamentos revelam o adoecimento dos empregados da Caixa em consequência da sobrecarga de trabalho e da cobrança de metas desumanas durante a pandemia. Assédio moral, ansiedade, depressão, angústia e pânico são algumas queixas dos empregados que foram entrevistados.
Os trabalhadores estão atuando sob um grande estresse devido às jornadas exaustivas, ao trabalho em ambientes com alto risco de exposição ao coronavírus e à cobrança por metas desumanas, reforçaram as entidades sindicais aos jornais.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Saiba o que é isenção fiscal que custa R$ 860 bi em impostos que ricos não pagam
- Movimento sindical expõe relação entre aumento de fintechs e precarização no setor financeiro
- Saúde não é privilégio, é direito! Empregados de Catanduva e região vão à luta contra os ataques ao Saúde Caixa
- Quem ganha e quem perde com a redução da meta atuarial?
- Itaú: Demissões por justa causa crescem e movimento sindical alerta para procedimentos incorretos
- Dia Nacional de Luta: Empregados reivindicam reajuste zero do Saúde Caixa
- Afubesp denuncia violência contra idosos cometida pelo Santander
- Audiência Pública na Alesp denuncia projeto de terceirização fraudulenta do Santander e os impactos sociais do desmonte promovido pelo banco
- Conheça os eixos temáticos dos debates das conferências regionais e estaduais dos bancários
- Inscrições abertas para o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
- Conferência Livre de Mulheres Trabalhadoras da CUT-SP destaca desafios da autonomia econômica feminina no Brasil
- Coletivo Nacional de Segurança Bancária debate propostas para reforçar a proteção nas agências
- Contraf-CUT, Fenaban e Ceert avançam nos debates para o 4º Censo da Diversidade
- Saúde dos bancários em foco: Sindicato participa de seminário sobre NR-1
- Folga assiduidade: bancários têm até 31 de agosto para usufruí-la