26/02/2019
Entidades sindicais cobram fim de desmonte da Caixa pretendido por Pedro Guimarães
(Arte: Freepik)
A Contraf-CUT enviou, na segunda-feira (25), ofício para cobrar uma reunião com o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e exigir que parem a reestruturação.
Desde que Pedro assumiu a presidência, muitas mudanças já puderam ser sentidas pelos empregados. De acordo com denúncias, o presidente da Caixa não possui experiência em gestão pública e nem critérios para ascensão profissional e perda de funções. Pedro trata os trabalhadores com arrogância e desrespeito. Os relatos dos empregados apontam que situações de violência e assédio são mais sentidas na matriz do banco, em Brasília, onde ele trabalha, e exige que os funcionários, já que são subordinados, sigam as suas ordens e seu o ritmo.
Para Dionisio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, se é com esse perfil que se pretende implementar uma reestruturação no banco público, as consequências serão péssimas para todos, trabalhadores e sociedade. “Primeiro porque os empregados da Caixa merecem respeito e não podem ficar à mercê da falta de critérios para nortear suas carreiras e muito menos de um presidente despótico. A organização e história de lutas desses trabalhadores já demonstrou do quanto são capazes na hora de defender a qualidade de seus empregos e o banco público. Além disso, ao estimular a venda de ativos e fatiar a privatização o banco coloca em risco sua própria sustentabilidade no médio prazo; ou seja, a Caixa não é um banco de mercado, mas sim uma instituição que está intrinsicamente ligada a programas sociais e dos trabalhadores brasileiros e, em consequência, ao desenvolvimento do Brasil. Pedro Guimarães parece não ter compreendido ainda a importância desse papel e o grande valor dos empregados do banco. O dono da caneta, pelo jeito, vai precisar que desenhem”, afirmou.
Lista de nomes para vice-presidentes (VPs)
Desde que tomou posse, o número de integrantes do mercado financeiro atuantes no banco também aumentou. Coincidência ou não, uma lista divulgada pela imprensa apresenta 9 nomes dos novos vice-presidentes (VPs) da Caixa, dentre eles, André Laloni, que é consultor - contratado pelo presidente da Caixa para dar andamento aos processos de vendas de ativos – e que deve se tornar vice-presidente financeiro do banco.
“Laloni é banqueiro, já passou por muitas instituições do mercado financeiro e, portanto, não é um funcionário da Caixa. Nomeações desse tipo só aumentam ainda mais a falta de transparência das nomeações e evidencia o interesse destes empresários, que só querem privatizar e prejudicar o banco público”, disse Dionisio Reis, coordenador da Comissão de Empregados da Caixa.
Outro nome na lista causa espanto: Cleyton Carregari, que segundo informações da mídia é um educador físico, amigo de Pedro, que não possui nenhum vínculo com o banco e que deverá ocupar o cargo de consultor da Presidência para ganhar cerca de R$30 mil por mês.
Não podemos esquecer também do nome, anteriormente divulgado, Mozart Farias, que é Brigadeiro da aeronáutica e foi divulgado como vice-presidente, antes do resultado do suposto Processo Seletivo Interno (PSI) ter seu fim.
O “lobo da caneta”
Os relatos desse início de gestão de Pedro passam pela ausência de critérios para ascensão profissional e perda de funções. Falta a ele a experiência em gestão pública e, segundo denúncias de empregados, sobram arrogância e desrespeito. Embora esteja se esforçando em conhecer unidades da Caixa pelo País, posando para fotos em cafés e almoços sempre sorridente ao lado dos trabalhadores, a versão populista que busca eliminar a massa crítica não se sustenta quando confrontado.
Nesses momentos, ainda segundo os relatos, Pedro tem por hábito afirmar veemente e grosseiramente: “Eu tenho a caneta!”, para tentar evidenciar seu poder na presidência. O comportamento estourado já lhe rende alcunhas como Pedro e o Lobo, referência que reúne o clássico infantil Pedro e o Lobo à película “O lobo de Wall Street”, de Martins Scorsese.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, defende que o banco público tem papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil, e cita como exemplo a responsabilidade da instituição na gestão de programas sociais essenciais para combater a desigualdade social.
O dirigente destaca, ainda, a luta permanente do Sindicato contra as tentativas do governo de enfraquecer a Caixa para privatizar, e reforça que a entidade, por meio da Contraf-CUT, reivindica o fim do desmonte pretendido pelo novo presidente da instituição. "Nesse contexto, não resta outro caminho para os empregados da Caixa que não intensificar ainda mais a defesa da Caixa 100% Pública, assim como as funções sociais exercidas pelo banco, tão importantes para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica. A Caixa é um patrimônio de todos e defendê-la é defender o Brasil!", defende o diretor.
Desde que Pedro assumiu a presidência, muitas mudanças já puderam ser sentidas pelos empregados. De acordo com denúncias, o presidente da Caixa não possui experiência em gestão pública e nem critérios para ascensão profissional e perda de funções. Pedro trata os trabalhadores com arrogância e desrespeito. Os relatos dos empregados apontam que situações de violência e assédio são mais sentidas na matriz do banco, em Brasília, onde ele trabalha, e exige que os funcionários, já que são subordinados, sigam as suas ordens e seu o ritmo.
Para Dionisio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, se é com esse perfil que se pretende implementar uma reestruturação no banco público, as consequências serão péssimas para todos, trabalhadores e sociedade. “Primeiro porque os empregados da Caixa merecem respeito e não podem ficar à mercê da falta de critérios para nortear suas carreiras e muito menos de um presidente despótico. A organização e história de lutas desses trabalhadores já demonstrou do quanto são capazes na hora de defender a qualidade de seus empregos e o banco público. Além disso, ao estimular a venda de ativos e fatiar a privatização o banco coloca em risco sua própria sustentabilidade no médio prazo; ou seja, a Caixa não é um banco de mercado, mas sim uma instituição que está intrinsicamente ligada a programas sociais e dos trabalhadores brasileiros e, em consequência, ao desenvolvimento do Brasil. Pedro Guimarães parece não ter compreendido ainda a importância desse papel e o grande valor dos empregados do banco. O dono da caneta, pelo jeito, vai precisar que desenhem”, afirmou.
Lista de nomes para vice-presidentes (VPs)
Desde que tomou posse, o número de integrantes do mercado financeiro atuantes no banco também aumentou. Coincidência ou não, uma lista divulgada pela imprensa apresenta 9 nomes dos novos vice-presidentes (VPs) da Caixa, dentre eles, André Laloni, que é consultor - contratado pelo presidente da Caixa para dar andamento aos processos de vendas de ativos – e que deve se tornar vice-presidente financeiro do banco.
“Laloni é banqueiro, já passou por muitas instituições do mercado financeiro e, portanto, não é um funcionário da Caixa. Nomeações desse tipo só aumentam ainda mais a falta de transparência das nomeações e evidencia o interesse destes empresários, que só querem privatizar e prejudicar o banco público”, disse Dionisio Reis, coordenador da Comissão de Empregados da Caixa.
Outro nome na lista causa espanto: Cleyton Carregari, que segundo informações da mídia é um educador físico, amigo de Pedro, que não possui nenhum vínculo com o banco e que deverá ocupar o cargo de consultor da Presidência para ganhar cerca de R$30 mil por mês.
Não podemos esquecer também do nome, anteriormente divulgado, Mozart Farias, que é Brigadeiro da aeronáutica e foi divulgado como vice-presidente, antes do resultado do suposto Processo Seletivo Interno (PSI) ter seu fim.
O “lobo da caneta”
Os relatos desse início de gestão de Pedro passam pela ausência de critérios para ascensão profissional e perda de funções. Falta a ele a experiência em gestão pública e, segundo denúncias de empregados, sobram arrogância e desrespeito. Embora esteja se esforçando em conhecer unidades da Caixa pelo País, posando para fotos em cafés e almoços sempre sorridente ao lado dos trabalhadores, a versão populista que busca eliminar a massa crítica não se sustenta quando confrontado.
Nesses momentos, ainda segundo os relatos, Pedro tem por hábito afirmar veemente e grosseiramente: “Eu tenho a caneta!”, para tentar evidenciar seu poder na presidência. O comportamento estourado já lhe rende alcunhas como Pedro e o Lobo, referência que reúne o clássico infantil Pedro e o Lobo à película “O lobo de Wall Street”, de Martins Scorsese.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, defende que o banco público tem papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil, e cita como exemplo a responsabilidade da instituição na gestão de programas sociais essenciais para combater a desigualdade social.
O dirigente destaca, ainda, a luta permanente do Sindicato contra as tentativas do governo de enfraquecer a Caixa para privatizar, e reforça que a entidade, por meio da Contraf-CUT, reivindica o fim do desmonte pretendido pelo novo presidente da instituição. "Nesse contexto, não resta outro caminho para os empregados da Caixa que não intensificar ainda mais a defesa da Caixa 100% Pública, assim como as funções sociais exercidas pelo banco, tão importantes para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica. A Caixa é um patrimônio de todos e defendê-la é defender o Brasil!", defende o diretor.
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