23/01/2019
Privatização da Caixa Federal colocará políticas para os mais pobres em risco
Atuação do banco vai além da mercado de capitais no país: compromisso histórico com o desenvolvimento
Números sobre a atuação da Caixa Econômica Federal em 2018 mostram que se o governo Bolsonaro privatizar o banco ele dará um "tiro no pé" e deixará os segmentos mais pobres da sociedade sem assistência por meio das políticas sociais do governo.
Segundo vídeo divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que destaca também diferenças entre bancos públicos e privados, a Caixa realizou de janeiro a setembro do ano passado pagamentos em benefícios sociais da ordem de R$ 118,1 milhões e pagou R$ 138,9 milhões em benefícios aos trabalhadores.
Foram investidos R$ 370 milhões em apoio ao esporte e cultura. E R$ 66,1 milhões na contratação da casa própria. Além disso, mais de 14 milhões de famílias foram beneficiadas pelo Bolsa Família, programa criado pelo governo Lula para combater a pobreza no país.
“Do outro lado, os bancos privados não fizeram nada até hoje para estimular o desenvolvimento do país”, afirma o narrador do vídeo. “Pense, qual é o sentido de privatizar a Caixa?”, pergunta ainda.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, destaca que diante das ameaças de um governo privatista, a defesa do banco público é o único caminho que a conjuntura reserva aos trabalhadores da Caixa.
"Nesse contexto, os empregados da Caixa devem se unir e, junto às entidades representativas, intensificar ainda mais a defesa da Caixa 100% Pública, assim como as funções sociais exercidas pelo banco e o seu papel fundamental para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica."
"Cortes no quadro de empregados, com os programas de demissão voluntária levaram ao aumento da sobrecarga e do assédio. Também tivemos fechamento de agências e redução do crédito à população, evidenciando que o banco tem deixado paulatinamente de exercer sua função social. E, além disso, enfrentamos as tentativas de transformar o banco em S/A, derrotadas pela nossa mobilização. Com a eleição de um governo ainda mais privatista, a perspectiva é de que os ataques serão intensificados. Porém, os empregados da Caixa possuem história de luta e resistência. Defender a Caixa é defender o Brasil", acrescenta Vicentim.
Confira o vídeo:
Segundo vídeo divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que destaca também diferenças entre bancos públicos e privados, a Caixa realizou de janeiro a setembro do ano passado pagamentos em benefícios sociais da ordem de R$ 118,1 milhões e pagou R$ 138,9 milhões em benefícios aos trabalhadores.
Foram investidos R$ 370 milhões em apoio ao esporte e cultura. E R$ 66,1 milhões na contratação da casa própria. Além disso, mais de 14 milhões de famílias foram beneficiadas pelo Bolsa Família, programa criado pelo governo Lula para combater a pobreza no país.
“Do outro lado, os bancos privados não fizeram nada até hoje para estimular o desenvolvimento do país”, afirma o narrador do vídeo. “Pense, qual é o sentido de privatizar a Caixa?”, pergunta ainda.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, destaca que diante das ameaças de um governo privatista, a defesa do banco público é o único caminho que a conjuntura reserva aos trabalhadores da Caixa.
"Nesse contexto, os empregados da Caixa devem se unir e, junto às entidades representativas, intensificar ainda mais a defesa da Caixa 100% Pública, assim como as funções sociais exercidas pelo banco e o seu papel fundamental para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica."
"Cortes no quadro de empregados, com os programas de demissão voluntária levaram ao aumento da sobrecarga e do assédio. Também tivemos fechamento de agências e redução do crédito à população, evidenciando que o banco tem deixado paulatinamente de exercer sua função social. E, além disso, enfrentamos as tentativas de transformar o banco em S/A, derrotadas pela nossa mobilização. Com a eleição de um governo ainda mais privatista, a perspectiva é de que os ataques serão intensificados. Porém, os empregados da Caixa possuem história de luta e resistência. Defender a Caixa é defender o Brasil", acrescenta Vicentim.
Confira o vídeo:
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