18/01/2019
Campanha em defesa da aposentadoria alerta participantes sobre os perigos da CGPAR 25

A campanha “Minha aposentadoria: eu defendo”, lançada em dezembro pelas entidades representativas dos participantes dos fundos de pensão, está mobilizando organizações que representam a categoria e empregados das estatais federais.
Para marcar o início da mobilização, Fenae, Contraf, Fenacef, Fenag, Advocef, Aneac, Social Caixa e Anacef lançaram um manifesto em forma de carta aberta e elaboram um amplo material para trazer informações sobre os riscos da resolução nº 25 da CGPAR.
O objetivo é conscientizar os participantes acerca dos perigos que essa resolução representa e, por isso, além das ações de mobilização nas redes sociais, no dia 22 de fevereiro, Fenae, Anapar e FUP organizarão um seminário para os aposentados e participantes da Funcef.
A diretora de Saúde Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, reitera a urgência da mobilização. “Precisamos reunir forças, pois nossa aposentadoria está sob ataque”, alerta.
Entenda o ataque aos fundos de pensão
A publicação da CGPAR 25, que determina novas diretrizes para o patrocínio de planos de previdência complementar, não foi exatamente uma surpresa para os empregados das estatais federais. Há dois anos, os trabalhadores já vêm sofrendo tentativas diárias de perda de direitos.
Algumas das recomendações estapafúrdias da resolução como o limite de 8,5% da folha de salário de participação para a contribuição normal do patrocinador a novos planos de benefícios e a orientação de que as estatais só poderão patrocinar novos planos na modalidade de contribuição definida são apenas parte do processo em andamento para acabar com os fundos de pensão.
Em outra recomendação absurda, empresas estatais federais que patrocinam planos de benefício definido, como é o caso da Caixa em relação ao REG/Replan Não Saldado, deverão apresentar ao governo, em até 12 meses, uma proposta de alteração nos regulamentos com uma série de condições. Uma delas é a desvinculação do reajuste dos benefícios dos aposentados ao reajuste concedido pelo patrocinador aos seus empregados.
As definições não são aplicáveis à planos de Contribuição Variável (Novo Plano e o REB, no caso da Funcef). No entanto, impactam os planos de Contribuição Definida (na fase de acumulação) e de Benefício Definido (na fase de percepção).
O quarto voto
Diferentemente de outros fundos de pensão, a Funcef não permite a utilização do voto de Minerva, prerrogativa de voto do presidente em caso de empate, para a alteração de regulamento de plano de benefício. A regra vale desde 2007.
A campanha reforça que, para aprovar as mudanças, é necessário o quarto voto. Ou seja, ao menos um dos eleitos precisa ir contra as vontades de seus eleitores e votar pela aprovação das medidas.
O que preocupa o participante é o silêncio. Até o momento os eleitos não se posicionaram sobre o tema.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região disponibilizou uma série de perguntas e respostas para que os bancários de sua base tenham a oportunidade de sanar suas principais dúvidas em relação ao assunto. Confira aqui.
"Mais um corte nos direitos dos trabalhadores das estatais coloca em alerta os participantes dos fundos de pensão. Por isso, é fundamental que os trabalhadores estejam organizados junto as suas entidades representativas para barrar mais um ataque. Somente nossa mobilização pode ser capaz de evitar retrocessos", comenta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
Para marcar o início da mobilização, Fenae, Contraf, Fenacef, Fenag, Advocef, Aneac, Social Caixa e Anacef lançaram um manifesto em forma de carta aberta e elaboram um amplo material para trazer informações sobre os riscos da resolução nº 25 da CGPAR.
O objetivo é conscientizar os participantes acerca dos perigos que essa resolução representa e, por isso, além das ações de mobilização nas redes sociais, no dia 22 de fevereiro, Fenae, Anapar e FUP organizarão um seminário para os aposentados e participantes da Funcef.
A diretora de Saúde Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, reitera a urgência da mobilização. “Precisamos reunir forças, pois nossa aposentadoria está sob ataque”, alerta.
Entenda o ataque aos fundos de pensão
A publicação da CGPAR 25, que determina novas diretrizes para o patrocínio de planos de previdência complementar, não foi exatamente uma surpresa para os empregados das estatais federais. Há dois anos, os trabalhadores já vêm sofrendo tentativas diárias de perda de direitos.
Algumas das recomendações estapafúrdias da resolução como o limite de 8,5% da folha de salário de participação para a contribuição normal do patrocinador a novos planos de benefícios e a orientação de que as estatais só poderão patrocinar novos planos na modalidade de contribuição definida são apenas parte do processo em andamento para acabar com os fundos de pensão.
Em outra recomendação absurda, empresas estatais federais que patrocinam planos de benefício definido, como é o caso da Caixa em relação ao REG/Replan Não Saldado, deverão apresentar ao governo, em até 12 meses, uma proposta de alteração nos regulamentos com uma série de condições. Uma delas é a desvinculação do reajuste dos benefícios dos aposentados ao reajuste concedido pelo patrocinador aos seus empregados.
As definições não são aplicáveis à planos de Contribuição Variável (Novo Plano e o REB, no caso da Funcef). No entanto, impactam os planos de Contribuição Definida (na fase de acumulação) e de Benefício Definido (na fase de percepção).
O quarto voto
Diferentemente de outros fundos de pensão, a Funcef não permite a utilização do voto de Minerva, prerrogativa de voto do presidente em caso de empate, para a alteração de regulamento de plano de benefício. A regra vale desde 2007.
A campanha reforça que, para aprovar as mudanças, é necessário o quarto voto. Ou seja, ao menos um dos eleitos precisa ir contra as vontades de seus eleitores e votar pela aprovação das medidas.
O que preocupa o participante é o silêncio. Até o momento os eleitos não se posicionaram sobre o tema.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região disponibilizou uma série de perguntas e respostas para que os bancários de sua base tenham a oportunidade de sanar suas principais dúvidas em relação ao assunto. Confira aqui.
"Mais um corte nos direitos dos trabalhadores das estatais coloca em alerta os participantes dos fundos de pensão. Por isso, é fundamental que os trabalhadores estejam organizados junto as suas entidades representativas para barrar mais um ataque. Somente nossa mobilização pode ser capaz de evitar retrocessos", comenta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Sindicato conquista reintegração de bancário demitido injustamente pelo Itaú
- Itaú demite cerca de mil bancários em home office sem qualquer advertência prévia ou diálogo com sindicatos
- FUNCEF: Campanha sobre a meta atuarial esclareceu participantes e alerta sobre revisão anual da taxa
- Fintechs: da promessa de modernização à rota para lavagem de dinheiro
- Comitê de Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa deve se reunir nesta semana. Envie sua demanda!
- 7 de setembro: Sindicato vai às ruas em defesa da soberania nacional
- Participantes da SantanderPrevi podem alterar Perfil de Investimentos até 16 de setembro
- PLR: Mercantil pagará primeira parcela no dia 25 de setembro
- Pesquisa da Fenae reforça demandas por melhorias do Saúde Caixa e defesa do reajuste zero
- Fundação Sudameris: mais uma vez Santander ataca aposentados
- Novo calendário do tira-dúvidas sobre certificações bancárias já está disponível!
- PLR é fruto de negociação coletiva
- Pirâmide social do SuperCaixa: resultados de agosto da Vivar deixariam base de fora, mas garantiriam bônus ao topo
- Reajuste Zero: personalize sua foto nas redes sociais e participe da campanha
- Em defesa do Saúde Caixa: Sindicato intensifica mobilizações nas agências