10/01/2014
Bradesco é condenado em R$ 3 milhões por dano moral e coletivo
O Bradesco foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pagar uma indenização no valor de R$ 3 milhões por dano moral e coletivo. Isso porque o banco tinha irregularidades na contratação de corretores de seguros e previdência privada nas agências, o que não garantia os devidos direitos a esses trabalhadores.
A partir da denúncia do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, teve início o processo em ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com as informações do processo, o Bradesco estaria contratando esses trabalhadores como concessionários, para a venda de produtos do banco.
Os funcionários que prestaram depoimento afirmaram que eram contratados como pessoa jurídica, aberta pelo próprio trabalhador. Sendo assim, esses vendedores eram contratados pelo banco como se fossem terceirizados.
Para o MPT, a prática é caracterizada como fraude aos direitos trabalhistas, enquadrando-se no artigo 9º da CLT.
Para Júlio Mathias, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e funcionário do Bradesco, a multa aplicada deve servir de alerta para o banco: “O Bradesco age dessa forma em todo o Brasil. Em Catanduva não é diferente. Que essa multa de R$ 3 milhões sirva para que o banco tome as devidas providências”
Além da indenização de R$ 3 milhões, a 37ª Vara do Trabalho do Rio fixou uma multa de R$ 1 mil por dia por trabalhador encontrado em situação irregular. O dinheiro será revertido para o Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Bradesco foi condenado também a registrar todos os contratos de trabalho considerados irregulares.
A partir da denúncia do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, teve início o processo em ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com as informações do processo, o Bradesco estaria contratando esses trabalhadores como concessionários, para a venda de produtos do banco.
Os funcionários que prestaram depoimento afirmaram que eram contratados como pessoa jurídica, aberta pelo próprio trabalhador. Sendo assim, esses vendedores eram contratados pelo banco como se fossem terceirizados.
Para o MPT, a prática é caracterizada como fraude aos direitos trabalhistas, enquadrando-se no artigo 9º da CLT.
Para Júlio Mathias, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e funcionário do Bradesco, a multa aplicada deve servir de alerta para o banco: “O Bradesco age dessa forma em todo o Brasil. Em Catanduva não é diferente. Que essa multa de R$ 3 milhões sirva para que o banco tome as devidas providências”
Além da indenização de R$ 3 milhões, a 37ª Vara do Trabalho do Rio fixou uma multa de R$ 1 mil por dia por trabalhador encontrado em situação irregular. O dinheiro será revertido para o Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Bradesco foi condenado também a registrar todos os contratos de trabalho considerados irregulares.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Aposentados do Itaú intensificam mobilização por plano de saúde acessível
- Dia Mundial do Meio Ambiente: um chamado urgente à ação coletiva pelo planeta
- Clube dos Bancários estará fechado para atividades neste domingo (8)
- Mês do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade, respeito e dignidade para todas as idades
- Trabalhadores e bancos se reúnem para discutir critérios do 4º Censo da Diversidade
- Pacto intergeracional de Carlos Vieira: redução de benefícios do REG/Replan aumenta lucro da Caixa em R$ 900 milhões
- Caixa lucra R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025 enquanto reduz agências e postos de trabalho
- Alô, associado! Não perca o tira-dúvidas sobre CPA-10 da Rede do Conhecimento nesta quarta-feira (4)
- Funcef lança pesquisa sobre criação do Plano Família
- PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido
- Bradesco reajusta valor do quilômetro rodado após cobrança das entidades sindicais
- Clube dos Bancários aberto no feriado de Corpus Christi: aproveite o descanso em meio à natureza!
- Fortaleza sediará VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro em novembro
- Consulta pública sobre regulação de redes sociais vai até o dia 17
- Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade