19/12/2019
“Reacendendo a chama, vamos juntos para 2020”. Confira o artigo da CA Rita Serrano
Por Rita Serrano *
2019 vai ficar para a história da Caixa e seus trabalhadores como um ano atípico e, no mínimo, curioso. Apesar dos muitos desafios, a instituição centenária chega ao final dele mantendo seu caráter público e atuante, há um expressivo desejo de participação dos empregados e grande expectativa em relação ao novo ano, maior do que em exercícios anteriores. Afinal de contas, vamos virar mais uma década, e essa virada acontece em meio a um cenário de sobressaltos na economia e política do País.
Esse forte ensejo participativo dos empregados pode ser confirmado numericamente no recente pleito que me reelegeu para o CA. O índice de votantes foi muito maior do que nas eleições anteriores. A quantidade de candidatos foi expressiva (mais de 200), o que é bom para o processo democrático, e o resultado final revelou reconhecimento de meu trabalho frente ao CA (recebi mais de 82% dos votos válidos), o que muito me gratifica, em especial por saber que menos de 10% das mulheres ocupam essa função no País. Além disso, uma inédita união de entidades marcou a campanha eleitoral, apontando um caminho a ser mantido.
Todas essas condições mostram que de fato vamos encerrar um ano atípico. Os sinais presentes indicam que já não vivemos uma transição, mas nos posicionamos alertas e dispostos a reagir se necessário. Estamos reacendendo, na prática, nossa capacidade de organização. Essa característica, que sempre esteve viva na luta dos empregados da Caixa, nos envolve novamente. De minha parte, reitero que em 2020 continuarei defendendo de forma intransigente a Caixa pública, sustentável, focada no desenvolvimento do Brasil e na melhoria da qualidade de vida e trabalho dos empregados.
A história recente da organização dos bancários da Caixa começou em 1985 com uma greve nacional, e desde então foi sempre cercada de grandes desafios, dificuldades e vitórias. A principal delas, sabemos, foi ter conseguido manter a Caixa pública e inteira durante os últimos 158 anos. Então, no ano que chega não será diferente: cada empregado pode e deve assumir seu papel de protagonista na construção de um Brasil melhor e mais justo para todos, e isso passa pelo fortalecimento do papel social da Caixa.
Nossa chama já está acesa. Vamos continuar juntos, para fazê-la brilhar em 2020.
* Rita Serrano é conselheira reeleita para o CA. Mestre em Administração, é autora do livro Caixa, Banco dos brasileiros, disponível no site da Fenae. Clique e confira.
Esse forte ensejo participativo dos empregados pode ser confirmado numericamente no recente pleito que me reelegeu para o CA. O índice de votantes foi muito maior do que nas eleições anteriores. A quantidade de candidatos foi expressiva (mais de 200), o que é bom para o processo democrático, e o resultado final revelou reconhecimento de meu trabalho frente ao CA (recebi mais de 82% dos votos válidos), o que muito me gratifica, em especial por saber que menos de 10% das mulheres ocupam essa função no País. Além disso, uma inédita união de entidades marcou a campanha eleitoral, apontando um caminho a ser mantido.
Todas essas condições mostram que de fato vamos encerrar um ano atípico. Os sinais presentes indicam que já não vivemos uma transição, mas nos posicionamos alertas e dispostos a reagir se necessário. Estamos reacendendo, na prática, nossa capacidade de organização. Essa característica, que sempre esteve viva na luta dos empregados da Caixa, nos envolve novamente. De minha parte, reitero que em 2020 continuarei defendendo de forma intransigente a Caixa pública, sustentável, focada no desenvolvimento do Brasil e na melhoria da qualidade de vida e trabalho dos empregados.
A história recente da organização dos bancários da Caixa começou em 1985 com uma greve nacional, e desde então foi sempre cercada de grandes desafios, dificuldades e vitórias. A principal delas, sabemos, foi ter conseguido manter a Caixa pública e inteira durante os últimos 158 anos. Então, no ano que chega não será diferente: cada empregado pode e deve assumir seu papel de protagonista na construção de um Brasil melhor e mais justo para todos, e isso passa pelo fortalecimento do papel social da Caixa.
Nossa chama já está acesa. Vamos continuar juntos, para fazê-la brilhar em 2020.
* Rita Serrano é conselheira reeleita para o CA. Mestre em Administração, é autora do livro Caixa, Banco dos brasileiros, disponível no site da Fenae. Clique e confira.
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