01/06/2018
Nota da CUT: CUT repudia a decisão contra greve dos petroleiros e prática antissindical
Em mais uma medida autoritária, o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer apelou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para impedir a greve dos petroleiros que estava programada há meses e que cumpriu todos os requisitos necessários previstos pela lei de greve.
A CUT repudia essa prática antissindical e a perseguição desse governo ao movimento legítimo dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizou assembleias nos seus 13 sindicatos, aprovou um calendário de mobilizações que incluía paralisações de advertência, a greve e uma pauta de reivindicações que, para além de defender os interesses corporativos da categoria, tem por objetivo defender a soberania nacional e a população brasileira, vítima dos aumentos abusivos dos combustíveis.
A pauta aprovada foi: redução do preço do gás de cozinha, da gasolina, do diesel, contra a privatização da Petrobras e mudança da política de preços da companhia baseada nas cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.
Todo processo organizativo da paralisação foi realizado muito antes da greve dos caminhoneiros. Por isso desmentimos categoricamente os colunistas da mídia que querem desinformar a população brasileira, associando a greve dos petroleiros ao movimento dos caminhoneiros.
Essa é mais uma tentativa dos setores da imprensa que apoiou e apoia o golpe e o governo ilegítimo de desmoralizar e diminuir o legítimo e legal direito de greve dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e, em particular, dos petroleiros.
Cabe ressaltar que essa política de preços de Pedro Parente, imposta à Petrobras, foi a principal causa do caos que se instalou no país pela paralisação dos caminhoneiros. A nova política de preços da Petrobras, que reajusta o preço do gás de cozinha e dos combustíveis diariamente para pagar os acionistas da empresa, sobretudo estrangeiros, é irresponsável e abusiva.
A população, além de ser penalizada por não conseguir comprar gás, ainda sofre os efeitos dos aumentos dos combustíveis nos preços dos alimentos, vestuário, educação, etc.
E hoje, para conseguir atender as justas reivindicações dos caminhoneiros para baixar o preço do diesel, o governo anunciou que vai aumentar impostos e cortar recursos para as áreas de educação, saúde e segurança, em vez de mudar a política de preços e diminuir os valores a serem pagos aos investidores e especuladores estrangeiros, aos banqueiros internacionais e às empresas petrolíferas multinacionais.
Reafirmamos que o Brasil não tem necessidade de importar petróleo. Temos capacidade de produção e refino para garantir a produção de 100% dos nossos combustíveis. No entanto, o atual presidente da Petrobras instituiu uma política de produção que deixa ociosas nossas refinarias – que passaram a operar com apenas 68% de sua capacidade - para importar mais de 30% de combustíveis, onerando os preços internos e dando lucros para as companhias internacionais de petróleo.
Essa é uma política deliberada para quebrar a empresa e prepará-la para a privatização. Assim como a reforma trabalhista, esse é mais um pagamento do governo àqueles que financiaram o golpe, desestabilizaram o país, geraram instabilidade política e econômica, além da maior crise de abastecimento da história.
O compromisso desse governo ilegítimo não é com o povo, mas com os banqueiros internacionais e as grandes empresas petrolíferas que querem se apossar do nosso petróleo, pré sal e gás.
Diante da gravidade da política adotada pelo atual governo, com consequências danosas para a Petrobras, os petroleiros e a sociedade brasileira, a CUT manifesta preocupação com a decisão apressada da ministra do TST que, por meio de liminar, decidiu decretar a greve ilegal e estabelecer multas milionárias.
Os petroleiros cumpriram com todas as exigências legais, inclusive avisando da paralisação com a antecedência prevista na lei, e sequer foram ouvidos antes que fosse tomada tal decisão, como prevê a legislação. Esse mesmo Tribunal não teve a mesma rapidez para tomar decisões dessa natureza quando os interesses patronais são contrariados.
A CUT lamenta e repudia que o Judiciário trabalhista tenha se curvado aos interesses dos banqueiros internacionais, das multinacionais do petróleo e dos golpistas que estão vendendo a preço de banana nossas empresas e o patrimônio da nação.
A CUT apoiou e vai continuar apoiando as reivindicações e as mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras representados pela Federação Única dos Petroleiros. Queremos dar um basta nessa política de preços que penaliza a população.
Queremos a redução dos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel e a retomada da produção pelas refinarias brasileiras da Petrobras. Somos contra a importação de combustíveis das multinacionais do petróleo e, assim como os petroleiros, entendemos que é urgente a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente, responsável por essa política de destruição de uma empresa que é estratégica para o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
Fora Parente!
Contra a Privatização da Petrobras!
Em Defesa da Soberania Nacional!
A CUT repudia essa prática antissindical e a perseguição desse governo ao movimento legítimo dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizou assembleias nos seus 13 sindicatos, aprovou um calendário de mobilizações que incluía paralisações de advertência, a greve e uma pauta de reivindicações que, para além de defender os interesses corporativos da categoria, tem por objetivo defender a soberania nacional e a população brasileira, vítima dos aumentos abusivos dos combustíveis.
A pauta aprovada foi: redução do preço do gás de cozinha, da gasolina, do diesel, contra a privatização da Petrobras e mudança da política de preços da companhia baseada nas cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.
Todo processo organizativo da paralisação foi realizado muito antes da greve dos caminhoneiros. Por isso desmentimos categoricamente os colunistas da mídia que querem desinformar a população brasileira, associando a greve dos petroleiros ao movimento dos caminhoneiros.
Essa é mais uma tentativa dos setores da imprensa que apoiou e apoia o golpe e o governo ilegítimo de desmoralizar e diminuir o legítimo e legal direito de greve dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e, em particular, dos petroleiros.
Cabe ressaltar que essa política de preços de Pedro Parente, imposta à Petrobras, foi a principal causa do caos que se instalou no país pela paralisação dos caminhoneiros. A nova política de preços da Petrobras, que reajusta o preço do gás de cozinha e dos combustíveis diariamente para pagar os acionistas da empresa, sobretudo estrangeiros, é irresponsável e abusiva.
A população, além de ser penalizada por não conseguir comprar gás, ainda sofre os efeitos dos aumentos dos combustíveis nos preços dos alimentos, vestuário, educação, etc.
E hoje, para conseguir atender as justas reivindicações dos caminhoneiros para baixar o preço do diesel, o governo anunciou que vai aumentar impostos e cortar recursos para as áreas de educação, saúde e segurança, em vez de mudar a política de preços e diminuir os valores a serem pagos aos investidores e especuladores estrangeiros, aos banqueiros internacionais e às empresas petrolíferas multinacionais.
Reafirmamos que o Brasil não tem necessidade de importar petróleo. Temos capacidade de produção e refino para garantir a produção de 100% dos nossos combustíveis. No entanto, o atual presidente da Petrobras instituiu uma política de produção que deixa ociosas nossas refinarias – que passaram a operar com apenas 68% de sua capacidade - para importar mais de 30% de combustíveis, onerando os preços internos e dando lucros para as companhias internacionais de petróleo.
Essa é uma política deliberada para quebrar a empresa e prepará-la para a privatização. Assim como a reforma trabalhista, esse é mais um pagamento do governo àqueles que financiaram o golpe, desestabilizaram o país, geraram instabilidade política e econômica, além da maior crise de abastecimento da história.
O compromisso desse governo ilegítimo não é com o povo, mas com os banqueiros internacionais e as grandes empresas petrolíferas que querem se apossar do nosso petróleo, pré sal e gás.
Diante da gravidade da política adotada pelo atual governo, com consequências danosas para a Petrobras, os petroleiros e a sociedade brasileira, a CUT manifesta preocupação com a decisão apressada da ministra do TST que, por meio de liminar, decidiu decretar a greve ilegal e estabelecer multas milionárias.
Os petroleiros cumpriram com todas as exigências legais, inclusive avisando da paralisação com a antecedência prevista na lei, e sequer foram ouvidos antes que fosse tomada tal decisão, como prevê a legislação. Esse mesmo Tribunal não teve a mesma rapidez para tomar decisões dessa natureza quando os interesses patronais são contrariados.
A CUT lamenta e repudia que o Judiciário trabalhista tenha se curvado aos interesses dos banqueiros internacionais, das multinacionais do petróleo e dos golpistas que estão vendendo a preço de banana nossas empresas e o patrimônio da nação.
A CUT apoiou e vai continuar apoiando as reivindicações e as mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras representados pela Federação Única dos Petroleiros. Queremos dar um basta nessa política de preços que penaliza a população.
Queremos a redução dos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel e a retomada da produção pelas refinarias brasileiras da Petrobras. Somos contra a importação de combustíveis das multinacionais do petróleo e, assim como os petroleiros, entendemos que é urgente a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente, responsável por essa política de destruição de uma empresa que é estratégica para o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
Fora Parente!
Contra a Privatização da Petrobras!
Em Defesa da Soberania Nacional!
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