03/07/2024
COE e GT apontam problemas no programa de saúde mental do Itaú
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O banco Itaú lançou recentemente, em seu canal digital, o programa "Conexão Saúde", que apresenta diversas iniciativas voltadas à saúde mental dos trabalhadores. Embora o movimento sindical elogie a iniciativa, destaca a necessidade de melhorias e ainda reforça que as práticas do banco muitas vezes contradizem essas ações.
Fechamento de agências, sobrecarga de trabalho e assédio moral são algumas das questões levantadas.
“O uso de ferramentas de pressão, para aumentar cada vez mais o lucro do banco, tem causado adoecimento nos trabalhadores, resultando em stress, depressão, esgotamento profissional (burnout) e LER/Dort, que têm tomado grandes proporções”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde. Ela acrescentou que nenhum programa aborda o tratamento daqueles que já estão adoecidos. "Muito pelo contrário, o banco tem criado propostas para que trabalhadores doentes deixem a instituição”, completou.
"A violência organizacional está instalada no banco há décadas, porém os programas de remuneração, juntamente com os de avaliação, têm deixado os empregados cada vez mais sobrecarregados e temerosos. É inadmissível que o bancário perca o emprego e a saúde por conta de um modelo de gestão que o massacra", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
Valeska Pincovai, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, ressaltou que o banco tem a obrigação de acolher os trabalhadores adoecidos. “Infelizmente, o que acontece nestes casos é que a maioria deles sente o descaso na hora que mais precisam do banco. O Itaú tem que assumir sua responsabilidade, pois esses trabalhadores adoeceram no local de trabalho.”
"Cobramos do banco responsabilidade social e respeito com seus funcionários também na vida real, para além de suas publicidades, promovendo um ambiente de trabalho realmente saudável e humano", finalizou Nassar,
Fechamento de agências, sobrecarga de trabalho e assédio moral são algumas das questões levantadas.
“O uso de ferramentas de pressão, para aumentar cada vez mais o lucro do banco, tem causado adoecimento nos trabalhadores, resultando em stress, depressão, esgotamento profissional (burnout) e LER/Dort, que têm tomado grandes proporções”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde. Ela acrescentou que nenhum programa aborda o tratamento daqueles que já estão adoecidos. "Muito pelo contrário, o banco tem criado propostas para que trabalhadores doentes deixem a instituição”, completou.
"A violência organizacional está instalada no banco há décadas, porém os programas de remuneração, juntamente com os de avaliação, têm deixado os empregados cada vez mais sobrecarregados e temerosos. É inadmissível que o bancário perca o emprego e a saúde por conta de um modelo de gestão que o massacra", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
Valeska Pincovai, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, ressaltou que o banco tem a obrigação de acolher os trabalhadores adoecidos. “Infelizmente, o que acontece nestes casos é que a maioria deles sente o descaso na hora que mais precisam do banco. O Itaú tem que assumir sua responsabilidade, pois esses trabalhadores adoeceram no local de trabalho.”
"Cobramos do banco responsabilidade social e respeito com seus funcionários também na vida real, para além de suas publicidades, promovendo um ambiente de trabalho realmente saudável e humano", finalizou Nassar,
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