28/06/2024
Demissões no Mercantil aterrorizam trabalhadoras e trabalhadores

A nova direção do Banco Mercantil, em sua cruel escalada por lucros exorbitantes, vem efetuando cortes de orçamento e diversas demissões injustificadas, que criam um ambiente de insegurança entre os trabalhadores. A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco vem recebendo denúncias de que alguns novos executivos de mercado estão aterrorizando funcionários com pressão por metas abusivas e, quando não são cumpridas, há perseguições e inconsequentes demissões.
Ainda segundo denúncias recebidas pelos dirigentes sindicais, videoconferências estão sendo utilizadas como forma de monitoramento de resultados e exposição dos trabalhadores. Isto configura rankeamento, prática expressamente vedada pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.
Segundo a cláusula 39 da CCT (Monitoramento de Resultados), “os bancos não exporão, publicamente, o ranking individual de seus empregados”. Em seu parágrafo primeiro, a cláusula também veda, ao gestor, “a cobrança do cumprimento de resultados por mensagens, no telefone particular do empregado”.
“Infelizmente, o Banco Mercantil insiste mais uma vez em procurar subterfúgios para driblar as cláusulas da CCT sobre o assunto. Nossa prioridade sempre será a defesa da saúde e de melhores condições de trabalho para funcionárias e funcionários. Orientamos que todos os bancários de nossa base tomem conhecimento da CCT, que também está disponível em nosso site, e denunciem ao Sindicato qualquer desrespeito aos seus direitos”, ressalta o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
"As demissões que estão ocorrendo no prédio da Administração Central do Mercantil são inapropriadas e desumanas. São funcionários que dedicaram grande parte da vida à instituição, muitos com mais de 30 anos de banco. É uma pena que o Mercantil não valorize as pessoas, que são tratadas como peças descartáveis", critica o coordenador nacional da COE, Vanderci Antônio.
Marco Aurélio Alves, funcionário do Banco e dirigente sindical, também denuncia que “a nova direção do Mercantil utiliza a ameaça de demissão como ferramenta de gestão para que os bancários batam metas cada vez mais abusivas. Nós repudiamos a falta de compromisso do Mercantil com seus clientes e trabalhadores”.
"Estamos denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pelos excelentes resultados do banco", acrescentou Trigo.
O dirigente reforça que o trabalhador tem um papel fundamental no processo de combate ao assédio moral, pois "somente através da denúncia conseguiremos buscar mecanismos para defesa daqueles que forem afetados por essa prática”.
Bancários e bancárias podem denunciar pelo canal oficial de denúncias, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou diretamente a um dirigente sindical em visitas permanentes às agências da base. O sigilo e a segurança são garantidos!
Ainda segundo denúncias recebidas pelos dirigentes sindicais, videoconferências estão sendo utilizadas como forma de monitoramento de resultados e exposição dos trabalhadores. Isto configura rankeamento, prática expressamente vedada pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.
Segundo a cláusula 39 da CCT (Monitoramento de Resultados), “os bancos não exporão, publicamente, o ranking individual de seus empregados”. Em seu parágrafo primeiro, a cláusula também veda, ao gestor, “a cobrança do cumprimento de resultados por mensagens, no telefone particular do empregado”.
“Infelizmente, o Banco Mercantil insiste mais uma vez em procurar subterfúgios para driblar as cláusulas da CCT sobre o assunto. Nossa prioridade sempre será a defesa da saúde e de melhores condições de trabalho para funcionárias e funcionários. Orientamos que todos os bancários de nossa base tomem conhecimento da CCT, que também está disponível em nosso site, e denunciem ao Sindicato qualquer desrespeito aos seus direitos”, ressalta o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
"As demissões que estão ocorrendo no prédio da Administração Central do Mercantil são inapropriadas e desumanas. São funcionários que dedicaram grande parte da vida à instituição, muitos com mais de 30 anos de banco. É uma pena que o Mercantil não valorize as pessoas, que são tratadas como peças descartáveis", critica o coordenador nacional da COE, Vanderci Antônio.
Marco Aurélio Alves, funcionário do Banco e dirigente sindical, também denuncia que “a nova direção do Mercantil utiliza a ameaça de demissão como ferramenta de gestão para que os bancários batam metas cada vez mais abusivas. Nós repudiamos a falta de compromisso do Mercantil com seus clientes e trabalhadores”.
"Estamos denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pelos excelentes resultados do banco", acrescentou Trigo.
O dirigente reforça que o trabalhador tem um papel fundamental no processo de combate ao assédio moral, pois "somente através da denúncia conseguiremos buscar mecanismos para defesa daqueles que forem afetados por essa prática”.
Bancários e bancárias podem denunciar pelo canal oficial de denúncias, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou diretamente a um dirigente sindical em visitas permanentes às agências da base. O sigilo e a segurança são garantidos!
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Inscrições para o Bolsa Auxílio Educação do Itaú terminam nesta sexta-feira (21)
- Lucro do Banco do Brasil cresce 6,6% em 2024 e chega a R$ 37,8 bilhões
- Funcef apresenta prévia do balanço de 2024 às entidades representativas
- Brasil avançou, mas ainda há desigualdade entre homens e mulheres
- Último dia para se inscrever para bolsas de estudo de graduação, pós e MBA no Santander
- Aposentados do Itaú intensificam mobilização para cobrar solução sobre plano de saúde
- A pedido da Contraf-CUT e Sindicatos, Banco do Brasil anuncia pagamento da PLR para dia 28
- Campanha "Queremos Saúde, Caixa" é um sucesso entre os empregados
- Reestruturação: conselheira eleita e entidades cobram informações da Caixa sobre mudanças na rede
- Justiça cede a ação descabida da Cabesp e paralisa prestação de contas em manobra questionável
- Previ: Entenda por que Plano 1 não sofreu prejuízo e por que está errado uso deste termo
- Juiz designa data para julgamento de ação que protege direitos de funcionários do BB
- Ministro do Trabalho recebe Comando Nacional e Comissão dos Bancos da Fenaban para o lançamento do sistema de autorregulação dos bancários
- A pedido da Contraf-CUT e Sindicatos, Bradesco anuncia pagamento da PLR para dia 21
- Onda de calor pode causar riscos à saúde do trabalhador. Veja como se proteger!