22/05/2024

Bancários de Catanduva e região protestam em Brasília em defesa dos direitos dos trabalhadores

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região se uniu às milhares de trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil, nesta quarta-feira (22), no “22 de Maio por Mais Direitos”, em Brasília, para defender a pauta da classe trabalhadora. 

“É um momento importante de unidade das centrais sindicais, dos movimentos sociais de todo o Brasil, trabalhadores do povo do campo e da cidade, do setor público e do privado e nós, bancárias e bancários de todo o Brasil, estamos aqui presentes”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira durante abertura da Plenária da Classe Trabalhadora, que abriu o ato.

O Sindicato está representado pelo secretário geral da entidade, Júlio César Trigo; pelo secretário de Assuntos Jurídicos, Condições de Trabalho e Saúde, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam); e pelo diretor e conselheiro fiscal Sérgio Luiz C. Ribeiro (Chimbica).
 

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"Embora tenhamos um governo federal aberto ao diálogo, temos ainda pautas importantes que precisam ser discutidas para que possamos avançar em questões como emprego decente, redução da jornada e melhor remuneração, o direito e a valorização da negociação coletiva, a tributação progressiva justa, a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, entre outras. Sabemos que o caminho é a luta e viemos aqui, hoje, mostrar nossa força, união e disposição para construirmos o Brasil que queremos e que os trabalhadores merecem. Nosso objetivo é abrir um canal de diálogo também com o Legislativo, Judiciário e ministérios, além de uma agenda permanente de mobilização contra os ataques da extrema-direita aos projetos dos trabalhadores que já estão em tramitação no Congresso Nacional", explicou o diretor do Sindicato, Júlio César Trigo.

"Estamos em período de Campanha Nacional e também será entregue ao Ministério da Fazenda uma pauta específica da categoria bancária. Essa é uma forma de mostrarmos que estamos atentos e reforçarmos a importância da nossa organização. E é fundamental que os trabalhadores acompanhem e se mobilizem também, porque não existe outra forma de defendermos nossos direitos sem que seja de forma coletiva. Juntos somos mais fortes!", acrescentou o diretor Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
 

A presidenta da Contraf-CUT também lembrou que 2024 é ano de Campanha Nacional dos Bancários e ano de eleições. “Neste ano a gente tem a renovação da convenção coletiva da categoria e eleições municipais. É importante que nós votemos em candidatos e candidatas que têm um compromisso com essa pauta, com a redução da jornada, com a melhoria da qualidade de vida, com a ampliação de direitos, de salários, então estamos juntos companheiros, nossa luta é nossa lei”, finalizou.
 

Depois da plenária, houve uma caminhada até a Esplanada dos Ministérios para a entrega da Pauta da Classe Trabalhadora aos líderes do Congresso.  Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, a classe trabalhadora tem que se juntar para pressionar o governo Lula. “Ele tem boa vontade, mas a gente precisa pressionar para que as nossas pautas sejam prioridade, porque a luta faz a lei.”


Elias Jordão, secretário de Comunicação da Contraf-CUT, acredita que a Plenária da Classe Trabalhadora reflete perfeitamente o que foi dito pelo Presidente Lula no início do seu mandato. “É exatamente porque o Lula é o presidente que nós temos de fazer pressão. Com o atual Congresso Nacional, nenhum avanço será conquistado para a classe trabalhadora, sem luta”, disse. “Nós queremos que o governo Lula dê certo e reconhecemos os retrocessos que governos comprometidos com a lógica liberal e o grande capital financeiro representam. Por isso, estamos em Brasília para reafirmar que desejamos uma democracia plena em nosso país.”
 

Confira a pauta de reivindicações da classe trabalhadora:
 
  • Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;
  • Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;
  • Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;
  • Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;
  • Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;
  • Salário igual para trabalho igual – Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;
  • Reforma agrária e alimento no prato;
  • Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;
  • Valorização do salário-mínimo e das aposentadorias;
  • Transição justa e ecológica em defesa da vida;
  • Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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