15/05/2024
Bancários se preparam para Conferência Nacional da categoria
Bancárias e bancários de todo o país se reúnem, em São Paulo, entre os dias 4 e 9 de junho, para definirem a pauta de reivindicações da categoria. De 4 a 6 de junho ocorrem os congressos e encontros nacionais dos trabalhadores de cada banco em específico e de 7 a 9 de junho ocorre a 26ª Conferência Nacional das Bancárias e dos Bancários, com o objetivo de definir a pauta de reivindicações e a estratégia de atuação e de negociações com os bancos na Campanha Nacional.
Inicialmente, a conferência havia sido pensada para ocorrer de forma totalmente presencial, com seus mais de 600 delegados reunidos para debater sobre os temas de interesse da categoria, levando em conta a conjuntura política e social do país. Mas, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes do estado poderão participar remotamente.
“Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário tem a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao se referir à Consulta Nacional aos Bancários, que é realizada a cada campanha. Neste ano, os bancários podem participar e ajudar a definir as prioridades da campanha até o dia 2 de junho.
“As conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados complementam as propostas da base. Depois, na Conferência Nacional, se define o que vamos colocar na mesa de negociações e quais são os enfoques que vamos dar à nossa Campanha”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Organização e mobilização nacional
O movimento sindical bancário é referência para outras categorias pela grande organização e mobilização de suas campanhas. E isso só acontece porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos.
Isso contribui para que a campanha se fundamente nos reais anseios da categoria, que se vê verdadeiramente representada na pauta de reivindicações e, até mesmo por isso, participa das atividades propostas pelo Comando Nacional e pelos seus sindicatos.
“Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, observou Juvandia.
A presidenta da Contraf-CUT ressalta, porém, que a campanha da categoria é constante. “Os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Sabendo disso, nas mesas de negociações permanentes, os dirigentes sindicais defendem as bancárias e bancários e a valorização do trabalho de cada um, para que, com direitos e remuneração adequada, a categoria possa ter uma vida digna com suas famílias”, disse.
Juvandia alerta, no entanto, que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.
"Somos uma categoria forte e a nossa mobilização e organização nacionais resultam em um acordo coletivo válido em todo o Brasil, que serve de exemplo para a luta de outras categorias de trabalhadores no país. Nesse contexto, é preciso despertarmos para a consciência de classe e para a percepção da importância da unidade. Todo esse processo, que é muito democrático, só faz sentido se você, bancário e bancária, participar ativamente. Fique atento e acompanhe os próximos passos”, reforçou Roberto Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
Veja abaixo o calendário de atividades:
Inicialmente, a conferência havia sido pensada para ocorrer de forma totalmente presencial, com seus mais de 600 delegados reunidos para debater sobre os temas de interesse da categoria, levando em conta a conjuntura política e social do país. Mas, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes do estado poderão participar remotamente.
“Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário tem a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao se referir à Consulta Nacional aos Bancários, que é realizada a cada campanha. Neste ano, os bancários podem participar e ajudar a definir as prioridades da campanha até o dia 2 de junho.
“As conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados complementam as propostas da base. Depois, na Conferência Nacional, se define o que vamos colocar na mesa de negociações e quais são os enfoques que vamos dar à nossa Campanha”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Organização e mobilização nacional
O movimento sindical bancário é referência para outras categorias pela grande organização e mobilização de suas campanhas. E isso só acontece porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos.
Isso contribui para que a campanha se fundamente nos reais anseios da categoria, que se vê verdadeiramente representada na pauta de reivindicações e, até mesmo por isso, participa das atividades propostas pelo Comando Nacional e pelos seus sindicatos.
“Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, observou Juvandia.
A presidenta da Contraf-CUT ressalta, porém, que a campanha da categoria é constante. “Os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Sabendo disso, nas mesas de negociações permanentes, os dirigentes sindicais defendem as bancárias e bancários e a valorização do trabalho de cada um, para que, com direitos e remuneração adequada, a categoria possa ter uma vida digna com suas famílias”, disse.
Juvandia alerta, no entanto, que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.
"Somos uma categoria forte e a nossa mobilização e organização nacionais resultam em um acordo coletivo válido em todo o Brasil, que serve de exemplo para a luta de outras categorias de trabalhadores no país. Nesse contexto, é preciso despertarmos para a consciência de classe e para a percepção da importância da unidade. Todo esse processo, que é muito democrático, só faz sentido se você, bancário e bancária, participar ativamente. Fique atento e acompanhe os próximos passos”, reforçou Roberto Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.
Veja abaixo o calendário de atividades:
- Consulta Nacional à categoria: até 2 de junho
- Conferência da Feeb SP/MS: 11 e 12 abril (já realizada)
- Conferência da Fetrafi SC: 26 a 28 de abril (já realizada)
- Conferência da Fetrafi NE: 3 a 5 de maio (já realizada)
- Conferência da Fetec PR: 4 e 5 de maio (já realizada)
- Conferência da Fetec CN: 14 e 15 maio (já realizada)
- Conferência da Federa RJ: 17 e 18 de maio
- Conferência da Fetrafi MG: 17 e 18 de maio
- 16º Congresso Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia: 18 de maio
- Conferência da Fetrafi RS: estava marcada para acontecer dia 18 de maio, mas foi suspensa em decorrência do estado de calamidade no Rio Grande do Sul.
- Conferência da Fetraf RJ/ES: 18 de maio
- Conferência da Feeb BA/SE: 18 e 19 de maio
- Conferência da Fetec-SP: 25 de maio
- Congresso Nacional dos Funcionários do BNB: 30 de maio a 1º junho
- 39º Congresso dos Empregados da Caixa: 4 a 6 de junho
- 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil: 4 a 6 de junho
- Encontro Nacional dos Empregados de Bancos Privados (Bradesco, Itaú, Mercantil do Brasil e Santander)
- 26ª Conferência Nacional dos Bancários: 7 a 9 de junho
- Entrega da Minuta de Reivindicações: data ainda não definida
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