03/05/2024
Calor extremo continua no Brasil; estudo alerta para riscos na saúde do trabalhador

Uma onda de calor atinge o Brasil desde o dia 22 de abril. Segundo previsões da agência Climatempo, essa condição climática persistirá até, pelo menos, o dia 10 de maio. Esta é a quarta onda de calor que o país enfrenta desde o início do ano. Até então, 2024 segue um padrão atípico de calor extremo que já se estende desde 2023. O último ano foi o mais quente registrado desde o início das medições oficiais. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta para riscos severos na saúde do trabalhador diante deste cenário.
As altas temperaturas têm sido sentidas em vastas áreas do território nacional. Especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, além de partes do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Estima-se que, até o dia 10 de maio, as temperaturas nessas regiões possam superar em até 5ºC a média histórica para o período.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo relacionado à onda de calor que abrange o Mato Grosso do Sul e partes do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Além disso, em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia, as temperaturas também deverão ficar de 3ºC a 5ºC acima da média.
Impactos do calor no trabalho e na saúde
O aquecimento global tem apresentado impactos visíveis no Brasil, com as mudanças climáticas contribuindo para eventos climáticos extremos como essa onda de calor. Entre os principais afetados estão os trabalhadores, conforme destacado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um recente documento.
De acordo com a OIT, a crise climática aumenta a exposição a perigos como calor excessivo, radiação ultravioleta, fenômenos meteorológicos extremos e doenças transmitidas por vetores. O relatório “Garantir a segurança e a saúde no trabalho num clima em mudança” revela que as alterações climáticas criam um “coquetel” de graves riscos para a saúde de 70% dos trabalhadores globalmente.
O estudo ressalta que as medidas atuais em favor da segurança e saúde no trabalho têm dificuldade em acompanhar esses riscos. Resultando em mais de 2,4 bilhões de trabalhadores expostos ao calor excessivo em algum momento de suas carreiras. Isso contribui para cerca de 18.970 mortes e 2,09 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade anualmente devido ao calor excessivo no ambiente de trabalho.
As estimativas apontam haver 1,6 bilhões de trabalhadores expostos à radiação ultravioleta. Mais de 18.960 mortes relacionadas com o trabalho são registradas por ano devido ao câncer de pele não melanoma, segundo o relatório. Em áreas como agricultura, mais de 870 milhões de envolvidos estariam em risco devido a pesticidas. Nesse setor há mais de 300 mil mortes atribuídas anualmente ao envenenamento por pesticidas.
Além disso, mais de 26,2 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com uma doença renal crônica associada ao estresse térmico no trabalho. O estudo enfatiza que o impacto das mudanças climáticas nos trabalhadores vai além da exposição ao calor excessivo, criando uma série de perigos de saúde decorrentes de condições climáticas extremas.
Fale com o Sindicato!
Com as fortes ondas de calor nos últimos dias, não é possível que as agências funcionem sem climatização.
Estamos atentos para assegurar saúde e condições dignas de trabalho aos bancários e bancárias de nossa base. Se sua unidade apresenta problemas com o ar condicionado ou qualquer outra irregularidade, entre em contato com o Sindicato para que possamos cobrar dos bancos a solução imediata.
A segurança e sigilo das informações são garantidos!
As altas temperaturas têm sido sentidas em vastas áreas do território nacional. Especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, além de partes do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Estima-se que, até o dia 10 de maio, as temperaturas nessas regiões possam superar em até 5ºC a média histórica para o período.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo relacionado à onda de calor que abrange o Mato Grosso do Sul e partes do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Além disso, em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia, as temperaturas também deverão ficar de 3ºC a 5ºC acima da média.
Impactos do calor no trabalho e na saúde
O aquecimento global tem apresentado impactos visíveis no Brasil, com as mudanças climáticas contribuindo para eventos climáticos extremos como essa onda de calor. Entre os principais afetados estão os trabalhadores, conforme destacado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um recente documento.
De acordo com a OIT, a crise climática aumenta a exposição a perigos como calor excessivo, radiação ultravioleta, fenômenos meteorológicos extremos e doenças transmitidas por vetores. O relatório “Garantir a segurança e a saúde no trabalho num clima em mudança” revela que as alterações climáticas criam um “coquetel” de graves riscos para a saúde de 70% dos trabalhadores globalmente.
O estudo ressalta que as medidas atuais em favor da segurança e saúde no trabalho têm dificuldade em acompanhar esses riscos. Resultando em mais de 2,4 bilhões de trabalhadores expostos ao calor excessivo em algum momento de suas carreiras. Isso contribui para cerca de 18.970 mortes e 2,09 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade anualmente devido ao calor excessivo no ambiente de trabalho.
As estimativas apontam haver 1,6 bilhões de trabalhadores expostos à radiação ultravioleta. Mais de 18.960 mortes relacionadas com o trabalho são registradas por ano devido ao câncer de pele não melanoma, segundo o relatório. Em áreas como agricultura, mais de 870 milhões de envolvidos estariam em risco devido a pesticidas. Nesse setor há mais de 300 mil mortes atribuídas anualmente ao envenenamento por pesticidas.
Além disso, mais de 26,2 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com uma doença renal crônica associada ao estresse térmico no trabalho. O estudo enfatiza que o impacto das mudanças climáticas nos trabalhadores vai além da exposição ao calor excessivo, criando uma série de perigos de saúde decorrentes de condições climáticas extremas.
Fale com o Sindicato!
Com as fortes ondas de calor nos últimos dias, não é possível que as agências funcionem sem climatização.
Estamos atentos para assegurar saúde e condições dignas de trabalho aos bancários e bancárias de nossa base. Se sua unidade apresenta problemas com o ar condicionado ou qualquer outra irregularidade, entre em contato com o Sindicato para que possamos cobrar dos bancos a solução imediata.
A segurança e sigilo das informações são garantidos!
- Canal de Denúncias: https://tinyurl.com/mrx84a2n
- WhatsApp: (17) 99259-1987
- Telefone: (17) 3522-2409

SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Diretoria plena do Sindicato se reúne para análise de conjuntura e definição de estratégias de luta
- Dia Nacional de Luta em defesa da Previ: trabalhadores do BB realizaram protestos por todo o país
- Governo propõe salário mínimo de R$ 1.630 em 2026
- Sindicato visita agências do Santander para alertar sobre os impactos da terceirização e reforçar mobilização contra a prática
- Novos exames do PCMSO devem ser oferecidos pela Caixa a partir de maio
- Trabalhadores do BB protestam nesta quarta-feira (16) em defesa da Previ e contra ataques do TCU e CNN
- PL do golpe é tentativa de anistiar Bolsonaro e legalizar ataques à democracia, alerta Contraf-CUT
- Entidades sindicais se mobilizam para Marcha a Brasília e 1º de Maio
- A quem interessa destruir a Cabesp?
- Isenção do IR até R$ 5 mil: 76% dos brasileiros concordam com criação de alíquota mínima para os mais ricos
- Previ: Entenda os interesses em torno do fundo de pensão. E a importância de defendê-lo
- Talentos Fenae/Apcef chega ao fim em clima de festa e confraternização dos empregados e aposentados da Caixa
- STF: aposentado não precisa devolver dinheiro da revisão da vida toda
- Santander ignora diversidade e dá passo atrás ao nomear homem para chefia de marketing
- Contraf-CUT: Ministro do TCU ignora relatório solicitado por ele mesmo em auditoria na Previ