08/11/2023

Herpes Zóster: entidades reivindicam à Cabesp cobertura para vacina

Manter a comunidade saudável é bom para todo mundo, tanto para os associados quanto para a Cabesp. Por este motivo, as associações de banespianos e entidades sindicais enviaram carta à presidente da Caixa reivindicando a cobertura vacinal para uma doença dolorosa e que atinge especialmente pessoas de meia-idade e idosos: a Herpes Zóster.

O imunizante produzido a partir de uma proteína do vírus – tecnologia que permitiu que fosse licenciada não apenas para adultos acima 50 anos quanto para pessoas imunocomprometidas a partir de 18 anos – tem eficácia de 96,6% entre aqueles que estão na faixa de 50 a 59 anos. A aplicação é feita em duas doses, cada uma custando entre R$ 750 e R$ 1.000.

A Cassi (plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil), por exemplo, já prevê reembolso de 70% do valor gasto com a referida vacina desde que o participante encaminhe previamente solicitação médica com prescrição do tipo de vacina para obter autorização.

Casos da doença aumentaram com a pandemia

Embora ainda não haja comprovação científica, dados do Sistema Único de Saúde apontam para uma relação entre covid e o aumento de casos de Herpes Zóster, doença que ocorre pela reativação do vírus Varicela-Zóster, o mesmo da catapora, quando há redução da imunidade pelo avanço da idade ou por ocorrência de outras doenças.

De acordo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (MG), subiu 35% o número de casos após o início da pandemia de coronavírus. Foram comparados os diagnósticos feitos entre março e agosto de 2020, e no mesmo período em 2017 e 2019.

A Herpes Zóster pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em pacientes de meia-idade ou idosos, que na infância ou adolescência tiveram varicela (catapora) ou infecção viral subclínica, que ficou latente no gânglio nervoso ao lado da coluna vertebral.

Entre os possíveis problemas, o Ministério da Saúde destaca prejuízos no movimento dos membros, fala e deglutição; redução na quantidade de plaquetas; infecções bacterianas secundárias; e a neuralgia pós-herpética, uma dor persistente e de difícil tratamento.

 
Fonte: Afubesp

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