30/10/2023
Dia Nacional de Luta: Sindicato se mobiliza em defesa de um Saúde Caixa melhor e viável para todos
Em meio às negociações para a renovação do acordo aditivo do Saúde Caixa, os empregados e empregadas do banco público realizaram, nesta segunda-feira (30), um Dia Nacional de Luta em defesa do plano de saúde dos trabalhadores.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região somou à mobilização. Diretores da entidade percorreram as agências para dialogar com os trabalhadores sobre a importância de todos somarem-se a essa luta e detalhar como estão as negociações sobre o plano de saúde. Também houve a distribuição do Informativo Avante, reforçando a essencialidade do Saúde Caixa e a insistência do banco em manter os 6,5% da folha de pagamento como teto para sua participação no custeio do plano, previsto no estatuto de 2017 e mantido pela gestão de Pedro Guimarães nas alterações realizadas em 2020 e 2021.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região somou à mobilização. Diretores da entidade percorreram as agências para dialogar com os trabalhadores sobre a importância de todos somarem-se a essa luta e detalhar como estão as negociações sobre o plano de saúde. Também houve a distribuição do Informativo Avante, reforçando a essencialidade do Saúde Caixa e a insistência do banco em manter os 6,5% da folha de pagamento como teto para sua participação no custeio do plano, previsto no estatuto de 2017 e mantido pela gestão de Pedro Guimarães nas alterações realizadas em 2020 e 2021.

Pela manhã, o Sindicato também participou junto aos empregados e empregadas de um tuitaço nacional, com a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.
O diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony) explica que a proposta apresentada pela Caixa inviabiliza a manutenção do plano e prejudica ainda mais os trabalhadores.
“A manutenção do teto significa que a Caixa assume que o Saúde Caixa não será mais parte da política de pessoal e passará a ser um mero ‘benefício’. Defendemos o fim do teto, o aperfeiçoamento da gestão do plano com melhoria do suporte, revisão da estrutura que atende os usuários e a manutenção do modelo de custeio 70% da empresa e 30% do empregado, garantindo seu caráter sustentável, solidário e para todos. É inaceitável que a Caixa transfira para o trabalhador custos que são de sua responsabilidade. Saúde Caixa é conquista e direito!”, defendeu Tony.

Renovação do ACT Saúde Caixa
O aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa referente ao Saúde Caixa vale até o final de 2023. As negociações para a renovação do ACT começaram em junho. Entretanto, reuniões para reivindicações de melhorias do plano sempre ocorreram de forma permanente.
O principal entrave nas negociações é a insistência da Caixa na manutenção do teto de 6,5% da folha de pagamento para reduzir o seu percentual de custeio do Saúde Caixa.
Além disso, o banco sinaliza como “solução” para a sustentabilidade do plano a cobrança por faixa etária, o que implodiria dois dos três princípios fundamentais do Saúde Caixa: a solidariedade e o pacto intergeracional.
Já o modelo defendido pelos empregados é a manutenção do custeio do Saúde Caixa com 70% pagos pelo banco e 30% pelos usuários, o que não será possível com a manutenção do teto de 6,5%, uma vez que o aumento dos custos do plano é superior ao crescimento da folha de pagamento da Caixa. Em 2022, de acordo com informações disponibilizadas pela Caixa, a diferença foi custeada pelo fundo de reserva.
Os trabalhadores reivindicam também o retorno da descentralização do plano, com a volta de estruturas regionais, como as GIPES, visando melhorar o atendimento e o suporte ao usuário e aos credenciados, além de uma política de credenciamento que atenda as reais necessidades dos trabalhadores.
“Nossa luta é por um plano de saúde que seja viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados. Seguiremos mobilizados, pois a saúde dos trabalhadores não é negociável!", ressaltou o diretor do Sindicato.

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