01/09/2023
Mercantil impõe acordo individual de banco de horas
Funcionárias e funcionários do Banco Mercantil foram surpreendidos, na manhã de quinta-feira, 31 de agosto, com propostas de acordos individuais de compensação mensal de jornada de trabalho, o banco de horas. Apesar de a prática poder flexibilizar direitos dos trabalhadores, ela é amparada pela legislação que, desde a reforma trabalhista, passou a permitir este tipo de acordo sem a participação do Sindicato.
No início de 2023, o Mercantil protocolou uma proposta de acordo coletivo sobre o tema, mas o movimento sindical considerou que não houve avanços para os trabalhadores. Pesou também o fato de haver processo contra o Mercantil no Ministério Público do Trabalho (MPT) – número 000053.2007.03.0/0 - sobre irregularidades na implementação de acordos individuais de banco de horas antes da reforma trabalhista, e o Sindicato não concordou com o encerramento deste processo.
"Infelizmente, o Mercantil está amparado pela reforma trabalhista, contra a qual os Sindicatos realizaram ampla mobilização. Em muitos casos, o banco de horas é uma facilidade para que não sejam pagas horas extras. Valorizamos a negociação coletiva para assegurar um acordo com garantias para os trabalhadores, mas não foi isso o que verificamos na proposta apresentada pelo banco", afirmou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COE/BMB).
Para Vanderci Antônio, também funcionário do Mercantil e dirigente sindical, a desvantagem é que, pela pressão do banco e sem obrigatoriedade da participação do Sindicato, funcionários estão sendo coagidos a assinar o acordo individual. "Sem contar que, se não houver um bom planejamento do saldo das horas, o funcionário é obrigado a folgar em datas que não lhe convém. E é nessa hora que o banco de horas acaba sendo prejudicial para os trabalhadores, ao invés de ajudar”, explicou.
No início de 2023, o Mercantil protocolou uma proposta de acordo coletivo sobre o tema, mas o movimento sindical considerou que não houve avanços para os trabalhadores. Pesou também o fato de haver processo contra o Mercantil no Ministério Público do Trabalho (MPT) – número 000053.2007.03.0/0 - sobre irregularidades na implementação de acordos individuais de banco de horas antes da reforma trabalhista, e o Sindicato não concordou com o encerramento deste processo.
"Infelizmente, o Mercantil está amparado pela reforma trabalhista, contra a qual os Sindicatos realizaram ampla mobilização. Em muitos casos, o banco de horas é uma facilidade para que não sejam pagas horas extras. Valorizamos a negociação coletiva para assegurar um acordo com garantias para os trabalhadores, mas não foi isso o que verificamos na proposta apresentada pelo banco", afirmou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COE/BMB).
Para Vanderci Antônio, também funcionário do Mercantil e dirigente sindical, a desvantagem é que, pela pressão do banco e sem obrigatoriedade da participação do Sindicato, funcionários estão sendo coagidos a assinar o acordo individual. "Sem contar que, se não houver um bom planejamento do saldo das horas, o funcionário é obrigado a folgar em datas que não lhe convém. E é nessa hora que o banco de horas acaba sendo prejudicial para os trabalhadores, ao invés de ajudar”, explicou.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Dia Internacional das Pessoas com Deficiência: bancários refletem sobre conquistas e desafios
- UNI Américas: reunidos na Argentina, trabalhadores do continente debatem desafios do mundo do trabalho e a organização da luta coletiva
- Negociação coletiva é instrumento de luta contra a desigualdade salarial
- País cria 2,1 milhões de empregos com carteira no acumulado do ano
- Isenção do IR: Proposta do governo beneficia diretamente os bancários
- Banco Mercantil do Brasil deverá informar aos beneficiários do INSS sobre a não obrigatoriedade de contas
- Promoção por mérito: Deltas podem ser pagos já em janeiro
- CUT funda Coletivo em Defesa das Estatais, Empresas Públicas e seus Trabalhadores
- Latino-americanas discutem justiça de gênero no movimento sindical
- Movimento sindical bancário debate saúde do trabalho e define diretrizes para 2025
- Caixa: Nova reunião sobre promoção por mérito será na segunda-feira (2)
- Funcef: Indefinição sobre a meta atuarial pode afetar participantes que aderiram ao PDV
- Santander promove mais um ataque contra seus empregados
- Podcast da CUT: Sérgio Nobre, presidente da Central, fala do papel e da importância da negociação coletiva
- Proposta do governo para isentar quem ganha até R$ 5 mil é pauta dos movimentos sindicais