31/08/2023
Santander prorroga acordo de compensação de horas negativas
O Santander anunciou a prorrogação, até 31 de março de 2024, do acordo de compensação de horas negativas não trabalhadas durante a pandemia, com o aumento de 10% de abatimento, considerando as faixas de horas realizadas pelos funcionários no semestre. O acordo atual perderia a validade nesta quinta-feira, dia 31 de agosto.
Com a prorrogação, não haverá desconto na folha de pagamento em setembro, e os trabalhadores terão mais sete meses para compensação, até 31 de março de 2024.
Também haverá um percentual de desconto no saldo, a depender de horas extras realizadas no período de 1º de setembro a 29 de fevereiro de 2024, nos seguintes termos:
Com a prorrogação, não haverá desconto na folha de pagamento em setembro, e os trabalhadores terão mais sete meses para compensação, até 31 de março de 2024.
Também haverá um percentual de desconto no saldo, a depender de horas extras realizadas no período de 1º de setembro a 29 de fevereiro de 2024, nos seguintes termos:
- 20% para empregados que compensar de 30 a 59 horas;
- 30% para empregado que compensar de 60 a 100 horas;
- 40% para empregado que compensar de 101 a 150 horas;
- 50% para empregado que compensar de 151 a 180 horas.
“O acordo de banco de horas negativas foi necessário para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou colocados em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de coronavírus. Entretanto, muitos funcionários ficaram devendo horas até mesmo por falta de equipamento para o teletrabalho ou porque estavam doentes, além dos casos de gestantes, grupos de risco, etc. Esperávamos que o banco atendesse a reivindicação da categoria com a anistia total das horas, haja vista que muitos bancários fizeram um grande esforço para compensação e não podem ser penalizados, já que se tratou de um problema de saúde pública mundial", explica o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
“Lamentamos que o Santander não tenha concedido anistia total, considerando o esforço de grande parte dos trabalhadores, e levando em conta que muitos desses bancários ficaram impossibilitados de trabalhar presencialmente, ou mesmo em home office, porque não foram dadas condições para o trabalho remoto. Mais uma vez o Santander demonstra sua falta de sensibilidade para com as pessoas que constroem o lucro bilionário do banco”, ressalta Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander
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