05/07/2022
Igualdade de oportunidades é tema de reunião com a Fenaban nesta quarta (6)
O Comando Nacional dos Bancários se reunirá, nesta quarta-feira (6), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para entrega das propostas de Igualdade e Oportunidade, como parte das negociações da Campanha Nacional de 2022.
Pela agenda definida anteriormente, nessa data os temas debatidos seriam as Cláusulas Sociais e Segurança Bancária. Mas, a queda do presidente da Caixa, Pedro Guimarães em meio a denúncias de assédio sexual cometido contra trabalhadoras do banco, trouxe a necessidade de se antecipar a discussão sobre Igualdade de Oportunidades, com destaque para o combate a toda forma de abuso no ambiente de trabalho.
“As denúncias de assédio sexual trazidas pela imprensa são muito graves. Precisamos combater todo e qualquer tipo de abuso e dar assistências às vítimas”, avalia a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “O escândalo aponta que temos muito trabalho pela frente para enfrentar este problema. E esse trabalho envolve tratamento igualitário, educação, punição de culpados, acolhimento e proteção das vítimas de assédio sexual ou moral”, completa.
“Casos de violência e de assédio sexual, infelizmente, ainda são muito frequentes na sociedade, e os bancos não são exceção. Por isso, vamos reforçar esse debate para que as instituições financeiras assumam um compromisso sério a fim de coibir estas práticas inaceitáveis dentro de suas estruturas organizacionais”, acrescenta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
“É preciso que os bancos, que tanto formam e cobram seus quadros para a produção e geração de lucros, estejam abertos para formar e orientar seus quadros sobre a promoção de debates e conscientização para o tema”, afirma o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão. “No caso específico das mulheres, não bastasse a discriminação na questão salarial, nas promoções, na ocupação de altos cargos na empresa, elas ainda convivem diariamente com uma das maiores agressões à dignidade humana, que é o assédio sexual”, pontua.
O movimento sindical pedirá que a Fenaban observe quatro pontos no combate ao assédio: (1) treinamento e formação do quadro para a promoção de debates sobre o tema; (2) acolhimento das denúncias e apuração bipartite, banco e sindicato; (3) proteção e assistência às vítimas; (4) e punição dos culpados.
Comando Nacional dos Bancários convoca Dia Nacional de Luta contra o assédio moral e sexual nesta terça-feira (5)
Objetivo do ato é intensificar as denúncias e a exigência das devidas apurações junto à base da categoria e à sociedade. A partir das 11h30 haverá uma ação nacional nas redes sociais. Vem participar com a gente e tuitar #BastaDeAssédio
Calendário de negociações:
Pela agenda definida anteriormente, nessa data os temas debatidos seriam as Cláusulas Sociais e Segurança Bancária. Mas, a queda do presidente da Caixa, Pedro Guimarães em meio a denúncias de assédio sexual cometido contra trabalhadoras do banco, trouxe a necessidade de se antecipar a discussão sobre Igualdade de Oportunidades, com destaque para o combate a toda forma de abuso no ambiente de trabalho.
“As denúncias de assédio sexual trazidas pela imprensa são muito graves. Precisamos combater todo e qualquer tipo de abuso e dar assistências às vítimas”, avalia a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “O escândalo aponta que temos muito trabalho pela frente para enfrentar este problema. E esse trabalho envolve tratamento igualitário, educação, punição de culpados, acolhimento e proteção das vítimas de assédio sexual ou moral”, completa.
“Casos de violência e de assédio sexual, infelizmente, ainda são muito frequentes na sociedade, e os bancos não são exceção. Por isso, vamos reforçar esse debate para que as instituições financeiras assumam um compromisso sério a fim de coibir estas práticas inaceitáveis dentro de suas estruturas organizacionais”, acrescenta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
“É preciso que os bancos, que tanto formam e cobram seus quadros para a produção e geração de lucros, estejam abertos para formar e orientar seus quadros sobre a promoção de debates e conscientização para o tema”, afirma o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão. “No caso específico das mulheres, não bastasse a discriminação na questão salarial, nas promoções, na ocupação de altos cargos na empresa, elas ainda convivem diariamente com uma das maiores agressões à dignidade humana, que é o assédio sexual”, pontua.
O movimento sindical pedirá que a Fenaban observe quatro pontos no combate ao assédio: (1) treinamento e formação do quadro para a promoção de debates sobre o tema; (2) acolhimento das denúncias e apuração bipartite, banco e sindicato; (3) proteção e assistência às vítimas; (4) e punição dos culpados.
Comando Nacional dos Bancários convoca Dia Nacional de Luta contra o assédio moral e sexual nesta terça-feira (5)
Objetivo do ato é intensificar as denúncias e a exigência das devidas apurações junto à base da categoria e à sociedade. A partir das 11h30 haverá uma ação nacional nas redes sociais. Vem participar com a gente e tuitar #BastaDeAssédio
Calendário de negociações:
- Quarta-feira, 6 de julho: Igualdade de Oportunidades
- Sexta-feira, 22 de julho: Cláusulas Sociais e Teletrabalho
- Quinta-feira, 28 de julho: Cláusulas Sociais e Segurança Bancária
- Segunda-feira, 1º de agosto: Saúde e Condições de Trabalho
- Quarta-feira, 3 de agosto: Cláusulas Econômicas
- Quinta-feira, 11 de agosto: Continuação das Cláusulas Econômicas
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