07/06/2022

Em reunião com movimento sindical, Santander apresenta nova proposta para compensação de horas



A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reuniu-se com o banco nesta terça-feira (7) para dar continuidade às negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais intenso da pandemia.

Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião, o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas.

“Quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no saldo final das horas”, explicou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para os trabalhadores”, completou.

Veja vídeo com explicações dadas pela coordenadora da COE/Santander
 

Reunião anterior

Na reunião anterior, Lucimara observou que a proposta apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do prazo e uma anistia maior das horas pendentes.

A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. Mas, o banco recusou a proposta.

Próxima reunião

Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir esse processo. “Precisamos ter cautela, mas temos que resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE/Santander.

Acompanhe as redes sociais e site do Sindicato para mais informações e, se tiver dúvidas, procure um de nossos dirigentes sindicais.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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