31/05/2022
Em visita ao Sindicato, Luiz Claudio Marcolino debate conjuntura socioeconômica e Campanha Nacional da categoria

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região recebeu, na tarde desta terça-feira (31), o bancário e economista Luiz Cláudio Marcolino para um debate sobre a conjuntura socioeconômica e a Campanha Nacional da categoria.
Sempre engajado nas lutas da classe trabalhadora, Marcolino já presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, é vice-presidente da CUT/SP e coordenador do Comitê de Luta dos Bancários em defesa da Democracia.
Marcolino fez uma breve explanação sobre como a reforma trabalhista impactou na vida dos trabalhadores, sobretudo da categoria bancária, e a importância de fortalecer a mobilização junto aos Sindicatos para garantir a manutenção de direitos fundamentais, conquistados através de anos de luta. Ele explicou sobre a lógica do empresariado de reduzir custos e aumentar a lucratividade, processo acentuado com a terceirização, demissões em massa e a precarização das condições de trabalho. E que, com isso, é preciso voltar as atenções também para o mercado financeiro, sobretudo neste ano em que bancários e bancárias voltam à mesa de negociação com a Fenaban.
Entre os principais desafios dos trabalhadores neste novo cenário, Marcolino destacou as mudanças trazidas pelo processo denominado Indústria 4.0, que já vem impactando o setor bancário através da redução de agências físicas em virtude da tecnologia, por exemplo. “Por isso, a importância das entidades representativas dos trabalhadores, como os sindicatos, que lutam pela defesa e garantia do emprego", defendeu.
“Assim como como os trabalhadores, nós, entidades sindicais representativas também temos um novo desafio. E por isso, debates como este realizado com Marcolino são muito válidos e importantes, porque nos propiciam, com a troca de conhecimento, novas perspectivas para dialogar além do ambiente corporativo e expandir a nossa representatividade, para sermos instrumento de luta e referência não só para a categoria bancária, mas para toda a sociedade”, ressaltou Vicentim.

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