10/03/2022

Clientes sofrem com longas filas no Mercantil do Brasil

 
Sindicatos de bancários de todo o país estão recebendo denúncias de trabalhadores e clientes de que há um longo tempo de espera nas filas de atendimento. Em alguns casos, como o primeiro pagamento do INSS, a espera chega a duas horas e 30 minutos. “É um verdadeiro desrespeito do banco com seus clientes e funcionários, que sofrem com as longas filas e a sobrecarga de trabalho”, afirmou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves.

Para o coordenador da COE do Mercantil, as longas filas e o interminável tempo de espera dos clientes alertam para as consequências das demissões promovidas pelo banco e para a necessidade do aumento do quadro de funcionários nas agências e nos postos de atendimento, sendo essa uma das principais bandeiras do Sindicato, trabalhadores e clientes do banco.

É revoltante! No contexto da pandemia da COVID-19, estas filas se tornaram ainda maiores e perigosas: não há distanciamento correto entre as pessoas, favorecendo a disseminação do vírus entre clientes e trabalhadores que atendem presencialmente”, denuncia o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.

“Mostrando o lado perverso da chamada reestruturação de mercado e buscando insistentemente o lucro acima de tudo, dezenas de trabalhadores estão sendo sumariamente demitidos pela ganância e prepotência do banco. Em Catanduva a situação é recorrente. Seguimos cobrando do banco medidas urgentes para que a categoria não seja prejudicada e para que a população tenha um atendimento digno e eficaz, com menos filas e mais segurança. É inaceitável que o banco realize reestruturações em um momento tão delicado, tirando emprego e renda de tantos trabalhadores”, acrescentou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.

No dia 14 de março, várias agências do Mercantil do Brasil em todo o país serão transformadas em postos de atendimento avançado. Seguimos cobrando do banco o compromisso firmado de que não haverá demissões em massa dos funcionários. Estamos mobilizados para exigir que o banco cumpra sua palavra”, ressaltou Trigo.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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