04/02/2022
PLR não é benefício. É conquista da categoria!
Todo início de ano bancárias e bancários ficam na expectativa do pagamento da PLR. Terá antecipação? Quando será?...
As instituições financeiras têm até o dia 1º de março para creditarem a Participação nos Lucros e Resultados. Entretanto, também, todos os anos, os Sindicatos, logo que o balanço de cada instituição é fechado, encaminham ofícios aos bancos solicitando a antecipação do pagamento de direito da categoria.
Muitas vezes a reivindicação é aceita e o anúncio do pagamento é feito para a alegria e alívio dos trabalhadores, já que os primeiros meses do ano normalmente acumulam despesas diversas que vão de férias, IPTU, IPVA ao material escolar das crianças, sem contar as dívidas, cada dia mais presentes na vida da população brasileira.
Quem luta, conquista
Neste contexto, é muito importante lembrar que a PLR é uma conquista histórica da categoria. Até 1994, os bancos abocanhavam sozinhos seus crescentes lucros, que eram e são resultado do empenho de cada bancário. Em 1995, os bancários garantiram a PLR na luta; mais tarde virou até lei federal.
A cada Campanha Nacional, a categoria busca mudanças na regra dessa participação nos lucros e resultados. Em 2020, graças ao acordo de dois anos, que garantiu todos os direitos previsto nas CCT em cenário bastante adverso para os trabalhadores, a categoria bancária conquistou, ainda, um reajuste de 10,97% (reposição da inflação + aumento real de 0,5%) nas parcelas fixas e adicional no teto da PLR 2021. Outra luta sindical marcada por muitas horas de discussão nas rodadas de negociação e assembleias com a categoria.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo Campolungo, o histórico da PLR mostra que nada caiu do céu ou foi concedido em função da ‘bondade’ dos banqueiros.
“Em todos esses anos, a luta sempre foi dura. O Sindicato, no entanto, não mediu e não mede esforços em mobilizar a categoria em busca da ampliação de direitos. As lutas mais recentes evidenciam que o efetivo envolvimento da categoria no embate com os bancos, ao lado do Sindicato, resultou em avanços no que se refere a PLR. E esse movimento não vai parar. A lucratividade do sistema financeiro deve ser compartilhada com os bancários, que constroem com dedicação e muito trabalho esses resultados”, ressalta Eduardo.
Garantir maior participação dos trabalhadores nos frutos de seu próprio trabalho é uma das principais bandeiras de luta da entidade. Este ano, a mobilização de todos se faz novamente necessária para que a categoria saia ainda mais fortalecida da Campanha Nacional. Juntos, vamos defender nossos direitos e conquistar outros, afinal só a luta nos garante.
As instituições financeiras têm até o dia 1º de março para creditarem a Participação nos Lucros e Resultados. Entretanto, também, todos os anos, os Sindicatos, logo que o balanço de cada instituição é fechado, encaminham ofícios aos bancos solicitando a antecipação do pagamento de direito da categoria.
Muitas vezes a reivindicação é aceita e o anúncio do pagamento é feito para a alegria e alívio dos trabalhadores, já que os primeiros meses do ano normalmente acumulam despesas diversas que vão de férias, IPTU, IPVA ao material escolar das crianças, sem contar as dívidas, cada dia mais presentes na vida da população brasileira.
Quem luta, conquista
Neste contexto, é muito importante lembrar que a PLR é uma conquista histórica da categoria. Até 1994, os bancos abocanhavam sozinhos seus crescentes lucros, que eram e são resultado do empenho de cada bancário. Em 1995, os bancários garantiram a PLR na luta; mais tarde virou até lei federal.
A cada Campanha Nacional, a categoria busca mudanças na regra dessa participação nos lucros e resultados. Em 2020, graças ao acordo de dois anos, que garantiu todos os direitos previsto nas CCT em cenário bastante adverso para os trabalhadores, a categoria bancária conquistou, ainda, um reajuste de 10,97% (reposição da inflação + aumento real de 0,5%) nas parcelas fixas e adicional no teto da PLR 2021. Outra luta sindical marcada por muitas horas de discussão nas rodadas de negociação e assembleias com a categoria.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo Campolungo, o histórico da PLR mostra que nada caiu do céu ou foi concedido em função da ‘bondade’ dos banqueiros.
“Em todos esses anos, a luta sempre foi dura. O Sindicato, no entanto, não mediu e não mede esforços em mobilizar a categoria em busca da ampliação de direitos. As lutas mais recentes evidenciam que o efetivo envolvimento da categoria no embate com os bancos, ao lado do Sindicato, resultou em avanços no que se refere a PLR. E esse movimento não vai parar. A lucratividade do sistema financeiro deve ser compartilhada com os bancários, que constroem com dedicação e muito trabalho esses resultados”, ressalta Eduardo.
Garantir maior participação dos trabalhadores nos frutos de seu próprio trabalho é uma das principais bandeiras de luta da entidade. Este ano, a mobilização de todos se faz novamente necessária para que a categoria saia ainda mais fortalecida da Campanha Nacional. Juntos, vamos defender nossos direitos e conquistar outros, afinal só a luta nos garante.
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