25/01/2022
Gestão Pedro Guimarães está inadimplente com os empregados da Caixa em relação aos critérios da promoção por mérito de 2021
2021 já acabou, mas os empregados da Caixa continuam sem saber quais os critérios que serão adotados para o pagamento da promoção do mérito ano-base 2021. Já se passaram 260 dias desde abril de 2021, quando o resultado da sistemática de 2020 foi divulgado, sem que fossem definidos os critérios para o pagamento do delta, previsto no Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.
O único critério que aceitam discutir passa pela imposição da GDP, até mesmo para o primeiro delta, o que é absurdo. Como o ano já terminou, como os trabalhadores poderão cumprir qualquer dos critérios estabelecidos?
"Este é o tamanho do descaso da Geret, Depes, Viepe e o retrato da administração do presidente Pedro Guimarães. Se qualquer empregado, assistente, caixa ou gerente, demorasse mais de oito meses para realizar uma ‘entrega’, certamente seria penalizado pela administração do banco. Agora, fazem o inverso para penalizar os empregados: atrasaram o início dos trabalhos da Comissão e tentam empurrar a controversa ‘curva forçada’, que tem caráter claramente punitivo, até mesmo para o primeiro delta”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Por conta da demora no debate, os representantes dos empregados da Caixa defendem que seja garantida a distribuição de, pelo menos, um delta para cada empregado. Cabe ressaltar que a responsabilidade pelo atraso é exclusiva da direção da Caixa, já que desde abril cobramos que os debates iniciassem.
“Pela falta de tempo para se cumprir qualquer critério que seja definido, causada pela administração do presidente Pedro Guimarães, o desfecho mais justo para os empregados é a distribuição de um delta a todos que sejam elegíveis. Os empregados não podem ser penalizados pela desídia da direção, que vem negligenciando a necessidade de debates para impor sua intransigência a todo o custo", ressalta o diretor.
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