24/12/2021
Conduta de Pedro Guimarães continua a causar vergonha para a Caixa
As condutas do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, na festa de fim de ano do banco não param de gerar repercussões negativas e arranhar a imagem da estatal. Desta vez o ex-ombudsman do Itaú, Deives Rezende, que hoje é CEO e fundador da Condurú Consultoria, disse em entrevista site Metrópoles, que Pedro Guimarães seria demitido numa empresa séria e fiel ao seu código de conduta.
Na festa de fim de ano da estatal, chamada de “Nação Caixa” e que aconteceu nos dias 14 e 15, em Atibaia (SP), Guimarães induziu gerentes e lideranças da instituição a fazerem flexões comandados por um general e, até, darem cambalhotas acompanhados por uma ginasta profissional. Um dos vice-presidentes que deu cambalhota é oficialmente reconhecido pela estatal como uma pessoa com deficiência.
Deives Rezende revelou que a cena, que consistia na humilhação dos funcionários, causou-lhe “embrulho no estômago”. Também pontuou que os gestores e o alto escalão da Caixa podem se sentir submissos à conduta de Guimarães e por isso acataram as gincanas consideradas por ele abusivas.
“O assédio moral, sofrido pelos funcionários, é sintomático expondo a maneira como Pedro Guimarães considera as trabalhadoras e trabalhadores da Caixa”, destacou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara. “Desde que assumiu o comando da empresa, Pedro vem utilizando a Caixa para se autopromover. Em junho, denunciamos o número excessivo de viagens que ele realiza, quase todo o final de semana, em agendas de encontros com empresários e políticos locais, de várias regiões do país, propagandeando o governo”, completou.
Contraf-CUT notifica Caixa e MPT
No dia 16 de dezembro, a Contraf-CUT encaminhou um ofício à Caixa notificando-a do descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), da Convenção nº 190 da OIT e de princípios da Constituição Federal do Brasil, que impedem o ranking de empregados e o assédio moral praticado no evento de Atibaia.
A Contraf-CUT e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) também notificaram o Ministério Público do Trabalho (MPT), que já contatou o banco e recomendou que a empresa não submeta os empregados do banco público a flexões de braço e “a outras situações de constrangimento no trabalho”.
Na festa de fim de ano da estatal, chamada de “Nação Caixa” e que aconteceu nos dias 14 e 15, em Atibaia (SP), Guimarães induziu gerentes e lideranças da instituição a fazerem flexões comandados por um general e, até, darem cambalhotas acompanhados por uma ginasta profissional. Um dos vice-presidentes que deu cambalhota é oficialmente reconhecido pela estatal como uma pessoa com deficiência.
Deives Rezende revelou que a cena, que consistia na humilhação dos funcionários, causou-lhe “embrulho no estômago”. Também pontuou que os gestores e o alto escalão da Caixa podem se sentir submissos à conduta de Guimarães e por isso acataram as gincanas consideradas por ele abusivas.
“O assédio moral, sofrido pelos funcionários, é sintomático expondo a maneira como Pedro Guimarães considera as trabalhadoras e trabalhadores da Caixa”, destacou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara. “Desde que assumiu o comando da empresa, Pedro vem utilizando a Caixa para se autopromover. Em junho, denunciamos o número excessivo de viagens que ele realiza, quase todo o final de semana, em agendas de encontros com empresários e políticos locais, de várias regiões do país, propagandeando o governo”, completou.
Contraf-CUT notifica Caixa e MPT
No dia 16 de dezembro, a Contraf-CUT encaminhou um ofício à Caixa notificando-a do descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), da Convenção nº 190 da OIT e de princípios da Constituição Federal do Brasil, que impedem o ranking de empregados e o assédio moral praticado no evento de Atibaia.
A Contraf-CUT e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) também notificaram o Ministério Público do Trabalho (MPT), que já contatou o banco e recomendou que a empresa não submeta os empregados do banco público a flexões de braço e “a outras situações de constrangimento no trabalho”.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Diretoria plena do Sindicato se reúne para análise de conjuntura e definição de estratégias de luta
- Dia Nacional de Luta em defesa da Previ: trabalhadores do BB realizaram protestos por todo o país
- Governo propõe salário mínimo de R$ 1.630 em 2026
- Sindicato visita agências do Santander para alertar sobre os impactos da terceirização e reforçar mobilização contra a prática
- Novos exames do PCMSO devem ser oferecidos pela Caixa a partir de maio
- Trabalhadores do BB protestam nesta quarta-feira (16) em defesa da Previ e contra ataques do TCU e CNN
- PL do golpe é tentativa de anistiar Bolsonaro e legalizar ataques à democracia, alerta Contraf-CUT
- Entidades sindicais se mobilizam para Marcha a Brasília e 1º de Maio
- A quem interessa destruir a Cabesp?
- Isenção do IR até R$ 5 mil: 76% dos brasileiros concordam com criação de alíquota mínima para os mais ricos
- Previ: Entenda os interesses em torno do fundo de pensão. E a importância de defendê-lo
- Talentos Fenae/Apcef chega ao fim em clima de festa e confraternização dos empregados e aposentados da Caixa
- STF: aposentado não precisa devolver dinheiro da revisão da vida toda
- Santander ignora diversidade e dá passo atrás ao nomear homem para chefia de marketing
- Contraf-CUT: Ministro do TCU ignora relatório solicitado por ele mesmo em auditoria na Previ