16/12/2021

Dia Nacional de Luta: Sindicato se mobiliza para cobrar que Bradesco respeite e valorize seus funcionários

Nesta quinta-feira, 16 de dezembro, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região está mobilizado em mais um Dia Nacional de Luta para mostrar à população o que o banco projeta para o futuro dos seus funcionários: o desemprego. 

Dirigentes da entidade afixaram cartazes com palavras de ordem na fachada das unidades e dialogaram com os funcionários e clientes para denunciar a irresponsabilidade social cometida pelo banco ao colocar pais e mães de família na rua em plena pandemia de Covid-19.

O Bradesco segue lucrando bilhões, mesmo durante a crise vivida no Brasil, e coloca os lucros acima da vida dos trabalhadores. De janeiro a setembro de 2021, o banco registrou lucro de R$ 19,6 bilhões. Porém, neste ano, já demitiu mais de 3.500 bancários, de acordo com cálculos da Comissão de Organização dos Empregados (COE).

O diretor do Sindicato, Júlio César Trigo, destacou a importância da mobilização. “A categoria, Sindicato e toda a sociedade precisam estar unidos para inverter essa lógica e manter os direitos dos trabalhadores, por isso a importância da nossa mobilização. Estamos em luta e não mediremos esforços para garantir empregos e condições dignas de trabalho”.

Para Trigo, quem tem lucro bilionário não tem justificativa para demitir e precisa mesmo contratar para oferecer atendimento de qualidade aos clientes e usuários, que pagam altas taxas pelos serviços. “Ao invés de reduzir o número de funcionários e implantar agências de negócios, o Bradesco tem que voltar a ser o banco de antes, com as portas abertas para a população e mais bancários para melhor atender e aliviar a rotina estressante e adoecedora que tem imposto aos trabalhadores”, cobrou o diretor.

Também foram realizadas atividades nas redes sociais, com tuitaço denunciando as práticas abusivas pelo banco, assédio e a pressão para cumprir metas cada vez mais abusivas, além da sobrecarga de trabalho devido à falta de funcionários, o que acarreta na precarização do atendimento para população.
Fonte: Seeb Catanduva

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