23/11/2021

Mais um absurdo da administração de Pedro Guimarães: “horário de transição” nas agências



Na segunda-feira (22), véspera da mudança do horário de funcionamento anunciada para as agências, a administração do presidente Pedro Guimarães surpreendeu os empregados ao informar, após o fechamento das unidades e após a saída de parte dos trabalhadores, que sua diretriz é manter, até a próxima sexta-feira, o horário de abertura das agências às 8 horas. À princípio, as agências teriam o período de abertura e fechamento alterados, das 8 para 10 horas e das 13 para 16 horas, respectivamente.

A diretriz da Vired indica que os responsáveis pela alta administração da Caixa, sob o comando de Paulo Ângelo e Pedro Guimarães, não conhecem minimamente a rotina das unidades: um dos transtornos com os quais as agências iriam lidar nesta terça-feira (23) está relacionado com as programações feitas para a abertura às 10 horas, que podem fazer as agências não terem pessoal ou numerário disponível no início do atendimento ao público.

A decisão dos dirigentes, além de inconsequente, por não levar em conta os efeitos práticos sobre as pessoas, e inclusive a não obrigatoriedade de atendimento com hora extra nesta situação, revela um amadorismo gritante da gestão: nem o Banco Central é respeitado, já que a a resolução 2.932 estabelece um período mínimo de 30 dias para aviso ao público antes de alterações no horário de funcionamento das agências. Pedro Guimarães, ou seu preposto Paulo Ângelo, anunciaram a decisão de ampliar o horário a poucas horas da mudança.

Ainda informalmente, após perguntar sobre como será esse atendimento uma vez que os cofres não estão programados para 8 horas, os gestores vêm sendo orientados de que não é para avisar a população, é só um atendimento para quem chegar não formar filas extensas, mas quem precisar do atendimento no caixa precisará aguardar. O desrespeito aos empregados se estende neste caso à população. A Caixa abre, mas não conta.

“Há um mês foi anunciado que as agências voltariam ao mesmo horário de funcionamento de antes da redução aplicada em função da pandemia. A justificativa dos dirigentes, de evitar problemas no atendimento, não faz o menor sentido, já que a direção poderia se preparar ampliando a divulgação. É para isso, também, que serve a publicidade e propaganda, cujo gasto, inclusive, aumentou bastante em 2021. Mas, os dirigentes da Caixa optam por desrespeitar os empregados com esta decisão esdrúxula. As entidades estão avaliando medidas cabíveis, e os empregados também precisam estar preparados para que possamos ampliar nossa organização e preparar uma resposta à altura do desrespeito que estamos sofrendo”, criticou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, que também é diretor da Apcef/SP, a Caixa tem se tornado um banco que descumpre reiteradamente direitos e conquistas dos funcionários, seja alguns garantidos na Convenção Coletiva e no Acordo Aditivo, seja outros assegurados por lei. "Tem sido uma característica da gestão Pedro Guimarães, que não tem o mínimo de respeito pelos empregados. E isso não pode continuar", afirmou.

Denuncie – Como não há necessidade inadiável ou motivo de força maior, não está configurada a obrigatoriedade na realização de jornada extraordinária pelos empregados. Caso seja pressionado a realizar hora extra, entre em contato com o Sindicato através de um dirigente sindical em sua unidade de trabalho, pelo (17) 3522-2409 ou via WhatsApp (17) 99259-1987.
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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