17/11/2021

Caixa Econômica Federal tem retorno sem planejamento, e gasta sem eficiência



O movimento sindical recebeu relatos de empregados do interior de São Paulo que, ao retornar do regime de teletrabalho, foram informados que não há espaço para o trabalho presencial na unidade e, por isso, a Caixa estaria avaliando a possibilidade de contratar espaços de coworking.

Logo após, foram informados que a opção não teria dado certo. No entanto, estes empregados continuam precisando de um espaço para trabalhar.

Além de representar mais um gasto – caso ocorresse o aluguel de um coworking -, a situação demonstra a falta de planejamento do banco, que devolveu imóveis alugados para cortar despesas e, em seguida, chamou seus trabalhadores para voltar ao regime presencial.

"Isso, somado à rotina desgastante dos empregados, gera insatisfação e reforça o sentimento de muitos colegas que estão largados à própria sorte, tendo que cumprir o que é determinado sem ter todos os recursos à disposição para realizar o trabalho e estão, ainda por cima, adoecendo. Muitas vezes um empregado, exausto, cobra o retorno do colega do grupo de risco, mas não percebe que para melhorar suas condições de trabalho o que é necessário são mais contratações, que devem ser imediatas para garantir também um melhor atendimento para a população. E para isso, é preciso que o banco também ofereça um local adequado de trabalho, em vez de diminuir o espaço e lotar ainda mais as agências e departamentos. As soluções apontadas pelo banco não refletem a realidade diária dos trabalhadores. O que a direção do banco está fazendo é desumano", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.

As entidades representativas dos empregados estão acompanhando o problema e irão cobrar esclarecimentos e uma solução rápida da direção da Caixa.

O Sindicato orienta os trabalhadores que estiverem passando por situação semelhante a denunciarem à entidade. Os trabalhadores podem entrar em contato com o Sindicato através de um dirigente sindical, pelo telefone (17) 3522-2409 ou via WhatsApp (17 99259-1987).
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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