14/10/2021

Demissões expõem falta de compromisso do Mercantil do Brasil com clientes e trabalhadores


 

Dezenas de trabalhadores de todo o país foram surpreendidos pela falta de humanidade e ganância do Banco Mercantil do Brasil, que patrocinou, mais uma vez, dezenas de demissões de pais e mães de família, mesmo diante de um cenário de pandemia e agências superlotadas de clientes e com falta de funcionários no atendimento.

As informações obtidas com os funcionários desligados são de que muitas das demissões são fruto do processo de reestruturação, com a transformação das agências do Mercantil em postos de atendimento avançados (PAAs), o que irá precarizar ainda mais o atendimento aos clientes e usuários do banco.

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, clientes e demais sindicatos de todo país repudiam a postura do Mercantil do Brasil e exigem o fim das demissões na empresa, causando sofrimento a clientes e a exploração dos trabalhadores.

“Mostrando o lado perverso da chamada reestruturação de mercado e buscando insistentemente o lucro acima de tudo, dezenas de trabalhadores estão sendo sumariamente demitidos pela ganância e prepotência do banco. No primeiro semestre deste ano, o Mercantil lucrou R$ 100,5 milhões e retribuiu seus funcionários com uma política de demissões que afeta diretamente não só os trabalhadores, mas também os aposentados e pensionistas do INSS, já que a instituição ganhou a licitação da Previdência Social para efetuar o pagamento dos benefícios. Onde está sua responsabilidade social?, denunciou o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.

Como consequência do enxugamento do quadro de funcionários, pelas agências de todo o país formam-se longas filas nos caixas eletrônicos, pois os clientes - em sua maioria idosos - precisam de ajuda para utilizar o autoatendimento. 

“Em Catanduva a situação é recorrente. Seguimos cobrando do banco medidas urgentes para que a categoria não seja prejudicada e para que a população tenha um atendimento digno e eficaz, com menos filas e mais segurança. É inaceitável que o banco realize reestruturações em um momento tão delicado, tirando emprego e renda de tantos trabalhadores”, ressaltou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.

“Vamos realizar manifestações contra as demissões, denunciando a falta de compromisso do Mercantil do Brasil com os clientes e trabalhadores. Não podemos admitir que uma empresa que obteve um dos maiores lucros de sua história trate as pessoas com desumanidade, principalmente em tempos de pandemia”, advertiu o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, Marco Aurélio Alves.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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