01/09/2021
Setembro Amarelo: mês da valorização da vida e de prevenção ao suicídio!
Pelo oitavo ano consecutivo, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) promove, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha Setembro Amarelo, cujo tema este ano é "Agir salva vidas". A ação foi iniciada no Brasil em 2014 e visa reduzir os índices de suicídio. A iniciativa se estende por todo o mês de setembro, tendo como data principal o dia 10 deste mês, quando se comemora o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região apoia a campanha e busca, como entidade cidadã, ser um canal de informação e ajuda à população, objetivando também quebrar o tabu que cerca o tema e que tira pessoas queridas de todos nós.
O relatório Suicide Worldwide in 2019, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, revelou que naquele ano mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes. No Brasil, são aproximadamente 13 mil pessoas por ano.
Em geral, no mundo, o número de mortes por suicídio caiu mas, nas Américas, a taxa subiu 17%. Por isso, campanhas como o Setembro Amarelo são tão importantes.
Saúde mental dos Bancários
De 2009 a 2017, a quantidade de bancários afastados por transtornos mentais cresceu 61,5%, de acordo com dados obtidos no INSS. Porém esse número deve ser ainda mais alarmante, já que nem todos os empregados conseguem o benefício da Previdência ou procuram seus direitos.
Em períodos de crise como a que estamos vivendo no país, com agravamento pela pandemia de Covid- 19 e graças à política econômica e social do governo Bolsonaro, casos de transtornos mentais e, por consequência suicídios, tornam-se ainda mais comuns. Trabalhadores de bancos públicos e privados, com metas cada vez mais inalcançáveis, incertezas em reestruturações não transparentes, assédio moral, sobrecarga de trabalho e a preocupação com ameaças de demissões em massa, adoecem cada vez mais.
E o que podemos fazer? As soluções começam nos cuidados com a saúde mental do trabalhador, por meio de implementação de políticas internas de prevenção de doenças físicas e mentais. Passam também pela avaliação da forma de gestão dos recursos humanos das empresas, de modo a prevenir modelos que propiciem o assédio moral em todas as suas formas, a competição exacerbada, o estresse contínuo, enfim, tudo que possa levar ao esgotamento psicológico.
É nesse momento que se faz importante a intervenção dos sindicatos como agentes informadores e formadores da política de proteção ao ambiente do trabalho saudável, oferecendo canais de denúncia anônima em caso de assédio; psicólogos, psiquiatras e advogados, todos capacitados a auxiliar, dentro de suas habilidades, o empregado vítima de práticas abusivas.
"Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. Os bancos também precisam implementar uma política séria de saúde do trabalhador, em especial com relação à saúde mental. Essa é uma das reivindicações do Sindicato, que permanece lutando por melhores condições de trabalho e consequentemente pela saúde física, psíquica e emocional da categoria. São milhares de pessoas que estão adoecendo e as instituições financeiras negligenciam isso. A situação é real, comprovada pelas pesquisas", ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
Onde procurar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece um serviço online de escuta, via chat ou telefone, 24 horas por dia. Basta ligar 188 ou acessar o site www.cvv.org.br
O Sindicato também se coloca à disposição da categoria para ouvir, acolher e ajudar a quem precisa. “Estamos na luta e na vida com você, bancário e bancária, para garantir um trabalho decente para todos, preservando a dignidade de cada indivíduo, garantindo, assim, uma sociedade mais saudável e justa. Agir salva vidas!” conclui Vicentim.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região apoia a campanha e busca, como entidade cidadã, ser um canal de informação e ajuda à população, objetivando também quebrar o tabu que cerca o tema e que tira pessoas queridas de todos nós.
O relatório Suicide Worldwide in 2019, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, revelou que naquele ano mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes. No Brasil, são aproximadamente 13 mil pessoas por ano.
Em geral, no mundo, o número de mortes por suicídio caiu mas, nas Américas, a taxa subiu 17%. Por isso, campanhas como o Setembro Amarelo são tão importantes.
Saúde mental dos Bancários
De 2009 a 2017, a quantidade de bancários afastados por transtornos mentais cresceu 61,5%, de acordo com dados obtidos no INSS. Porém esse número deve ser ainda mais alarmante, já que nem todos os empregados conseguem o benefício da Previdência ou procuram seus direitos.
Em períodos de crise como a que estamos vivendo no país, com agravamento pela pandemia de Covid- 19 e graças à política econômica e social do governo Bolsonaro, casos de transtornos mentais e, por consequência suicídios, tornam-se ainda mais comuns. Trabalhadores de bancos públicos e privados, com metas cada vez mais inalcançáveis, incertezas em reestruturações não transparentes, assédio moral, sobrecarga de trabalho e a preocupação com ameaças de demissões em massa, adoecem cada vez mais.
E o que podemos fazer? As soluções começam nos cuidados com a saúde mental do trabalhador, por meio de implementação de políticas internas de prevenção de doenças físicas e mentais. Passam também pela avaliação da forma de gestão dos recursos humanos das empresas, de modo a prevenir modelos que propiciem o assédio moral em todas as suas formas, a competição exacerbada, o estresse contínuo, enfim, tudo que possa levar ao esgotamento psicológico.
É nesse momento que se faz importante a intervenção dos sindicatos como agentes informadores e formadores da política de proteção ao ambiente do trabalho saudável, oferecendo canais de denúncia anônima em caso de assédio; psicólogos, psiquiatras e advogados, todos capacitados a auxiliar, dentro de suas habilidades, o empregado vítima de práticas abusivas.
"Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. Os bancos também precisam implementar uma política séria de saúde do trabalhador, em especial com relação à saúde mental. Essa é uma das reivindicações do Sindicato, que permanece lutando por melhores condições de trabalho e consequentemente pela saúde física, psíquica e emocional da categoria. São milhares de pessoas que estão adoecendo e as instituições financeiras negligenciam isso. A situação é real, comprovada pelas pesquisas", ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
Onde procurar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece um serviço online de escuta, via chat ou telefone, 24 horas por dia. Basta ligar 188 ou acessar o site www.cvv.org.br
O Sindicato também se coloca à disposição da categoria para ouvir, acolher e ajudar a quem precisa. “Estamos na luta e na vida com você, bancário e bancária, para garantir um trabalho decente para todos, preservando a dignidade de cada indivíduo, garantindo, assim, uma sociedade mais saudável e justa. Agir salva vidas!” conclui Vicentim.
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