27/08/2021
Banco do Brasil é fundamental para uma política de desenvolvimento do Brasil
As delegadas e os delegados do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 8 de agosto, aprovaram o plano de atuação em defesa do banco e de seus direitos. As resoluções giram em torno da unidade dos empregados na defesa do BB e na luta por manter o banco como instrumento relevante em qualquer discussão sobre políticas de desenvolvimento.
Entre os pontos aprovados, podemos destacar quatro: financiamento imobiliário; redução das taxas de juros; renovação da matriz produtiva e apoio aos pequenos empreendedores
Para os funcionários, o Banco do Brasil deve incrementar a sua participação no crédito habitacional. “Operando inclusive programas para as faixas de mais baixa renda, com subsídio do Tesouro Nacional”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
O banco, segundo o coordenador da CEBB, pode contribuir para enfrentar o alto custo do crédito e para reduzir as exorbitantes taxas de juros. “Viabilizando assim o acesso ao crédito com taxas menores para a maioria da população e dos empreendedores”, completa.
Para Fukunaga, o BB pode ainda se tornar um agente articulador de soluções para o desenvolvimento, capaz de incentivar a renovação da nossa matriz produtiva e da inovação do parque industrial, ajudando o Brasil a reduzir a dependência do setor primário da economia. “Deve recorrer a convênios com universidades e centros de pesquisa para desenhar as soluções mais adequadas a cada situação”, acrescenta.
O Banco do Brasil deve readequar sua estrutura para financiar e dar apoio financeiro e técnico para pequenas e médias empresas e para pequenos empreendedores, como diz coordenador da CEBB. “Pode fornecer serviços adequados para atender às micro e pequenos negócios e à economia solidária, estabelecendo inclusive parcerias com instituições públicas e privadas que atuam nessa área. Esta atuação pode colaborar decisivamente para a redução das desigualdades sociais e regionais”, conclui Fukunaga.
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