14/06/2021

Entidades cobram da Caixa cumprimento da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV)



O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, por meio da Contraf-CUT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, cobrou esclarecimentos da direção do banco sobre o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV).

Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, as entidades têm denunciado que a Caixa não cumpre o prazo para realização da primeira sessão da CCV, conforme prevê o ACT.

“A Caixa tem até 30 dias para responder aos pedidos de conciliação enviados pelos sindicatos, mas não tem cumprido o prazo. E quando faz a conciliação, também não faz o pagamento na data acordada. Além disso, não respeita a ordem de recebimento das demandas dos sindicatos, não responde e-mails e nem atende as ligações. Está muito ruim todo esse processo”, disse Fabiana. Ela conta que existem requerimentos sem resposta desde o ano passado e muitos bancários cobram dos sindicatos.

Este não é o primeiro pedido de esclarecimentos e providências feito pela comissão. “Entendemos que, devido ao atraso da assinatura do acordo, acúmulo de pedidos e mesmo reestruturação das áreas envolvidas, pudesse ter uma demora no atendimento das conciliações. Mas, já deu tempo mais que suficiente para o ajuste ser feito e não se justifica não dar nem uma posição sobre as pendências. Queremos que o negociado seja cumprido!”, disse a coordenadora da CEE.

O acordo da CCV foi renovado em fevereiro deste ano e tem validade até dezembro de 2022.

“A CCV é mais um instrumento importante para os empregados reivindicarem seus direitos, principalmente neste momento, sem a necessidade de uma ação judicial. Além disso, o empregado pode ter o acompanhamento direto do Sindicato para auxiliá-lo a tomar a melhor decisão. Estamos cobrando o cumprimento do que está no acordo coletivo. É um direito do trabalhador e, portanto, deve ser respeitado”, ressaltou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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