31/05/2021

Empregados da Caixa cobram reunião específica sobre protocolos contra a Covid-19



A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representa o Sindicato nas negociações com o banco, cobrou em ofício na última sexta-feira (28), a marcação de uma nova reunião sobre os protocolos de enfrentamento contra da Covid-19, como ficou acertado na última reunião entre as partes, ocorrida em 11 de maio de 2021.

A CEE/ Caixa sugere que a mesa seja marcada entre os dias 7 e 11 de junho de 2021. “Nós queremos que a reunião aconteça o mais rápido possível. O número de casos voltou a subir e é alarmante. Precisamos ampliar os critérios de proteção para os colegas que estão trabalhando presencialmente, em especial quem está nas agências atendendo a população, que é onde ocorre principalmente as aglomerações. Todo cuidado é essencial e salva vidas”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa.

O quadro de proliferação da contaminação pela Covid-19 está crescendo assustadoramente. Todo dia, o mpvimento sindical recebe notificações de contaminação e óbitos de bancárias e bancários, com casos de contaminação de até 80% dos trabalhadores em algumas unidades. Os trabalhadores, por atuarem em atividade essencial, estão com uma exposição acentuada aos riscos de contaminação, em especial os da Caixa, por conta do atendimento social e do pagamento do auxílio emergencial.

Se o atendimento bancário é essencial, os trabalhadores são linha de frente e devem ser colocados como prioritários no PNI contra a Covid-19. Além da priorização, se faz necessário que os bancários e os bancos sigam os protocolos de enfrentamento da OMS, e haja uma unificação dos protocolos visando preservar a vida.

"O Sindicato está tomando todas as medidas no sentido de pressionar a Caixa, e os demais bancos, para que tomem todas as providências para proteção de clientes e bancários. O banco precisa não só reforçar os protocolos, mas também fazer campanhas de conscientização para a população, para os colegas que estão em atividades presenciais e para os que estão no home office. E reforçar nossa cobrança ao governo por vacina já! Se o governo inclui estes trabalhadores nas atividades essenciais, eles devem ser prioritários também na vacinação. Não só os bancários, mas todos os brasileiros que atuam na linha de frente de combate à pandemia", ressaltou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região. Antônio Júlio Gonçalves Neto.

Pedimos que os empregados nos mantenham informados e diante de qualquer dificuldade ou insegurança no local de trabalho entrem em contado contem conosco”, concluiu o diretor.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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