22/03/2021
Funcef divulgará seus resultados de 2020 e participantes esperam por medidas

A diretoria da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) anunciou que apresentará os resultados de 2020 em transmissão on-line nesta terça-feira (23). Diante de tal anúncio, a pergunta que não quer calar é a seguinte: será que finalmente a diretoria vai se sensibilizar com a situação dos participantes e apresentar alguma medida de redução das contribuições extraordinárias baseada na Resolução 30 ou em qualquer outra resolução que permita que os participantes desembolsem menos por mês?
Diante do cenário calamitoso em que o país atravessa, a reivindicação dos participantes para uma definição da Funcef se amplia. Neste momento de forte crise econômica, cada vez mais o poder aquisitivo dos participantes está reduzido.
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e o Sindicato dos Bancários de Catanduva voltam a defender soluções que tragam algum alívio aos participantes no que diz respeito aos valores atuais das contribuições extraordinárias sem comprometer a saúde financeira do plano e sem gerar encargos e compromissos maiores no futuro.
Não é de hoje que as entidades representativas dos empregados da Caixa reivindicam ações concretas da Funcef frente às dificuldades dos participantes. Desde outubro de 2018, quando a Resolução 30 no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) foi publicada, o movimento sindical solicita que a Funcef faça a revisão do equacionamento e dilate o prazo de pagamento dos equacionamentos dos planos de benefícios, diminuindo a alíquota mensal do pagamento.
“A Resolução 30 já completou dois anos e a Funcef até hoje dá desculpa que está analisando, estudando e os anos vão se passando sem que a Fundação tome qualquer providência que amenize as situações dos participantes, que estão cada vez mais sufocados”, afirmou a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.
A Fenae, inclusive, já formulou uma nova proposta, em abril de 2020, apresentada ao CNPC, que melhora o texto, deixando claro que não precisa incorporar os déficits posteriores de 2014, 2015 e 2016 ao plano de equacionamento.
> Para ver a íntegra da proposta, clique aqui.
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