25/01/2021
CEE cobra da Caixa renovação da CCV como está no Acordo Coletivo de Trabalho

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), representando o Sindicato nas negociações com o banco, tem cobrado da direção da Caixa a renovação do acordo da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). O acordo venceu no dia 31 de dezembro de 2020 e já deveria ter sido renovado conforme está no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A minuta da renovação está sendo ajustada entre a CEE e a direção da Caixa.
"Consideramos que a CCV é um instrumento para possibilitar resolver passivos trabalhistas antes de entrar na Justiça. Sabemos da importância da CCV para os empregados e a CEE está empenhada em resolver com a Caixa o mais breve possível. Nossa cobrança é para que a Caixa renove com o mesmo texto que está no acordo coletivo e sabemos que também é interessante para a Caixa", afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
> Confira AQUI o texto do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021
"A Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) é uma alternativa para que trabalhadores façam valer seus direitos, dispensando o ajuizamento de ações trabalhistas. A Comissão visava discutir o auxílio-alimentação ou qualquer outro assunto. É importante destacar que o Sindicato também assessora os bancários com ações trabalhistas, por meio de sua assessoria jurídica, que está à disposição dos trabalhadores com know-how e conhecimento", explica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Membro da CEE/Caixa e diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Jorge Luiz Furlan questionou sobre a demora da Caixa em renovar o acordo. "Estamos cobrando o cumprimento literal do que está no acordo coletivo. A Caixa deveria ter discutido com a CEE e renovado antes do vencimento para que não ficasse esse período sem a CCV. Nós temos colegas cobrando os sindicatos, aposentados que entraram no PDV e estão impossibilitados de fazer o acordo porque venceu", ressaltou Furlan.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- 27ª Conferência relembra greve de 1985 que mudou a história da categoria bancária
- Bancários aprovam defesa dos empregos e direitos, da democracia e da soberania como eixos centrais de luta
- Maioria esmagadora da categoria valoriza direitos trabalhistas e rechaça pejotização
- 40º Conecef aprova resoluções das empregadas e empregados
- Manutenção da democracia brasileira passa pela eleição de senadores progressistas em 2026
- Com representação de norte a sul do país, 27ª Conferência Nacional dos Bancários é aberta em São Paulo
- Inteligência Artificial em debate: impactos, riscos e a defesa dos direitos sociais
- Revisão do sistema financeiro nacional precisa ser feita com urgência
- Como novas tecnologias impactam na movimentação de empregos do ramo financeiro
- Fim do teto de gastos da Caixa com saúde dos empregados é fundamental
- Respeito ao ser humano deve ser ponto central no uso da IA pela Caixa
- Jessé Souza: para vencer batalha de narrativas, trabalhadores precisam entender papel do imaginário nacional
- Encontro Nacional define minuta de reivindicações dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil
- Banco do Brasil enfrenta “tempestade (im)perfeita”: juros altos, novas regras e crise no agro desafiam resultados
- Congresso do BB reforça defesa da Previ e denuncia ataques à governança