11/12/2020
Apcef/SP apresenta denúncia ao Ministério Público sobre reestruturação e transferências

A Apcef/SP apresentou denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre possíveis procedimentos discriminatórios na reestruturação em curso no banco. Uma das principais reclamações é quanto à forma arbitrária do processo de transferências, atingindo, especialmente, aposentados e trabalhadores com função incorporada, e a tentativa de impor unidades que exigem um enorme deslocamento aos empregados. A denúncia aponta, ainda, ilegalidades como a transferência de cipeiros, delegados sindicais e empregados com apontamento de restrições pelo próprio PRO da Caixa.
Os representantes dos empregados procuraram, por diversas vezes, tanto a direção da Caixa como os responsáveis pelas áreas envolvidas, porém não obtiveram respostas para diversas demandas. "Lamentamos que a direção da empresa trate os empregados desta forma, e que seus prepostos não se dignem a debater o assunto para buscar soluções para os problemas que eles próprios causaram. Tivemos que apresentar a denúncia ao MPT para tentar resguardar os empregados deste processo que está sendo conduzido de maneira extremamente desrespeitosa”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
"É lamentável que, mais uma vez, a Caixa adote medidas que alteram a vida funcional dos trabalhadores sem discussão com as suas representações. É necessário lutar contra esse desmonte, que prejudica não apenas os empregados - que estão cansados diante das jornadas extensas e metas abusivas, mas pode afetar ainda o atendimento à população", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e também diretor da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
A reestruturação foi pautada na última rodada de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da Caixa, mas não houve nenhum aprofundamento, pela empresa, das discussões sobre seus efeitos na vida funcional dos empregados.
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