26/10/2020
Caixa não retorna cobranças das entidades e dá de ombros para o caos da Verocard
Enquanto milhares de empregados da Caixa estão há mais de três meses com um direito restringido, sendo constrangidos quando buscam um restaurante, supermercado ou pedem uma refeição por meio de aplicativo, a direção do banco dá de ombros para todo este caos provocado pela Verocard, empresa que oferece um serviço de vales alimentação e refeição totalmente inadequado e insuficiente.
Ao mesmo tempo em que executa um serviço, através da Geber (Gestão de Benefícios), que deveria ser da própria Verocard - respondendo aos bancários que acionam as ouvidorias, por exemplo, qual o restaurante mais perto da agência ou a razão pela qual determinado estabelecimento não está cadastrado - a direção da Caixa não retorna as cobranças feitas pela Apcef/SP e demais entidades representativas para que o contrato com a empresa seja cancelado, uma prerrogativa prevista em caso de serviço insatisfatório.
Já que a Verocard garantiu, em licitação, que atenderia de forma satisfatória os empregados da Caixa, o que claramente não está ocorrendo passados mais de três meses, a Caixa tem o dever de se posicionar diante das entidades representativas destes trabalhadores, que estão tendo um direito clausulado cerceado. Ou encerra-se o contrato ou a direção da Caixa explicita suas razões para manter a Verocard.
O que tem causado ainda mais estranheza é que a Caixa esteja trabalhando para a própria Verocard, respondendo através de dezenas de ouvidorias, e ao mesmo tempo não retorne o ofício das entidades, enviado no último dia 2, cobrando um posicionamento do banco. Qual o verdadeiro motivo de manter este contrato com a Verocard, uma empresa que em 16 anos de existência não conquistou mercado?
"O banco precisa se lembrar que os vales são direitos conquistados pelos empregados. São dezenas de milhares de trabalhadores que estão tendo um direito, que é obrigação da Caixa assegurar, restringido. É muito importante que o banco forneça cartões de uma bandeira que tenha ampla aceitação da rede credenciada. Vamos continuar cobrando que os empregados possam efetivamente usufruir desta importante conquista", reforça o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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