01/07/2020

Auxílio emergencial é prorrogado por mais dois meses; Contratações são necessárias



O governo federal prorrogou por mais dois meses o pagamento do auxílio emergencial. O decreto que estabelece a medida foi publicado na edição de hoje  (01) do Diário Oficial da União. Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o auxílio terá mais duas parcelas de R$ 600.

O anúncio da extensão, no entanto, foi marcado por falhas de comunicação e dúvidas em relação a como vai funcionar o pagamento. Guedes afirmou que R$ 600 da parcela poderão ser divididos em mais de um pagamento no mesmo mês. O decreto não especifica qual será a fórmula de pagamento.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que quem já pediu o auxílio emergencial de R$ 600 e está recebendo não precisa fazer nada para ganhar as duas parcelas adicionais. Guimarães afirmou que já tem o calendário do pagamento das próximas duas parcelas do auxílio emergencial, mas que o formato do pagamento ainda vai ser definido nos próximos dias.

O movimento sindical defende a continuidade do auxílio emergencial até o fim da pandemia sem diminuição do valor, por entender que, nesse momento de crise devido à pandemia, suspender o auxílio ou promover a redução no valor das parcelas comprometeria as condições de sobrevivência da população.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, defende a contratação de mais empregados para efetuar o pagamento.

“A prorrogação é fundamental para a população neste momento. Mas, fundamental também é a contratação de mais empregados. Os bancários encaram diariamente os riscos de contaminação da Covid-19 para que os clientes e usuários não sejam prejudicados nos serviços essenciais, e ainda têm de lidar com os problemas decorrentes do pagamento do auxílio como falhas no sistema, falta de informações e concentração das operações em apenas um banco público. A Caixa que ficou responsável pelo pagamento dos auxílios é a mesma que desde o golpe de 2016 vem sendo sucateada e perdeu quase 20 mil empregados. Reivindicamos contratações e condições de trabalho adequadas", ressalta o diretor.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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