24/06/2020
Coronavírus: direção da Caixa ignora situação de empregadas com filhos pequenos
(Montagem: Fabiana Tamashiro)
Apesar de a direção da Caixa ter oficialmente prorrogado o acordo de home office até o dia 30 de junho, muitas empregadas das áreas-meio foram convocadas para retornar ao trabalho presencial na segunda-feira (22). Boa parte delas não tem com quem deixar os filhos que estão integralmente em casa por conta do fechamento de creches e escolas, problema que também é enfrentado por muitas empregadas de agências com filhos pequenos.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e demais entidades representativas têm cobrado, sem sucesso, desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), negociar condições de trabalho para essas trabalhadoras. A direção do banco, entretanto, segue ignorando, há mais de três meses, as tentativas de discutir essas medidas, assim como continua ignorando boa parte das reivindicações dos empregados.
A ausência de um protocolo da direção da Caixa para estas e tantas outras demandas dos trabalhadores faz com que cada empregado e cada gestor se vire conforme suas possibilidades.
O movimento sindical tem recebido diversos relatos de empregadas nesta situação. A maioria delas é obrigada a deixar o filho na casa de parentes pertencentes a grupos de risco, ou então, quando casal de empregados do banco, revezar nos cuidados dos pequenos, por não ter com quem deixá-los.
“Meu marido também é empregado da Caixa, e estamos revezando, cada semana um fica de home office. Não temos família próxima e se um dos dois não puder mais (home office), não sei como faremos”, relata uma trabalhadora.
“Na semana que tenho de ir à agência, meu filho fica na casa da minha mãe. Ela é de grupo de risco, assim como a minha avó, que já tem 85 anos. Tenho muito medo de pegar o vírus, passar para ele e contaminá-las, mas não fui liberada para fazer meu trabalho remotamente, mesmo produzindo muito”, diz uma outra empregada da Caixa.
“Meu marido é médico e trabalha na linha de frente. Cuido de nosso filho e tenho batido metas trabalhando de casa. O que vou fazer se for convocada?”, indaga uma empregada.
“Meu gestor me avisou que acabou o home office. Meu filho vai para casa da minha mãe, em outra cidade, e vai ficar lá por 15 dias direto”, conta uma outra trabalhadora.
O movimento sindical continua exigindo da direção da Caixa uma solução para essa questão. "Trata-se de questão de saúde pública", diz o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
É válido também destacar que o STF reconheceu como acidente de trabalho o bancário que contrair o coronavírus.
O diretor do Sindicato orienta aos bancários que, em caso de desrespeito às condições acordadas ou qualquer outro problema em seu local de trabalho, denuncie à entidade.
Procure o Sindicato
O Sindicato está monitorando todos os locais de trabalho e alertando os bancários. Como as informações estão sendo atualizadas constantemente, deixamos aqui nossos canais de comunicação.
> Está com um problema no seu local de trabalho ou seu banco não está cumprindo o acordado? CLIQUE AQUI e denuncie. O sigilo é absoluto.
> Você pode entrar em contato diretamente com um de nossos diretores através de seus contatos pessoais. Confira: Roberto Vicentim - (17) 99135-3215, Júlio Trigo - (17) 99191-6750, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony) - (17) 99141-0844, Sérgio L. De Castro Ribeiro (Chimbica) - (17) 99707-1017, Luiz Eduardo Campolungo - (17) 99136-7822 e Luiz César de Freitas (Alemão) - (11) 99145-5186
> Redes Sociais: nossos canais no Facebook e Instagram estão abertos, compartilhando informações do Sindicato e de interesse da sociedade sobre a pandemia.
> Quer receber notícias sobre o seu banco? Cadastre-se em nossa linha de transmissão no WhatsApp. Adicione o número (17) 99259-1987 nos seus contatos e envia uma mensagem informando seu nome, banco e cidade em que trabalha.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e demais entidades representativas têm cobrado, sem sucesso, desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), negociar condições de trabalho para essas trabalhadoras. A direção do banco, entretanto, segue ignorando, há mais de três meses, as tentativas de discutir essas medidas, assim como continua ignorando boa parte das reivindicações dos empregados.
A ausência de um protocolo da direção da Caixa para estas e tantas outras demandas dos trabalhadores faz com que cada empregado e cada gestor se vire conforme suas possibilidades.
O movimento sindical tem recebido diversos relatos de empregadas nesta situação. A maioria delas é obrigada a deixar o filho na casa de parentes pertencentes a grupos de risco, ou então, quando casal de empregados do banco, revezar nos cuidados dos pequenos, por não ter com quem deixá-los.
“Meu marido também é empregado da Caixa, e estamos revezando, cada semana um fica de home office. Não temos família próxima e se um dos dois não puder mais (home office), não sei como faremos”, relata uma trabalhadora.
“Na semana que tenho de ir à agência, meu filho fica na casa da minha mãe. Ela é de grupo de risco, assim como a minha avó, que já tem 85 anos. Tenho muito medo de pegar o vírus, passar para ele e contaminá-las, mas não fui liberada para fazer meu trabalho remotamente, mesmo produzindo muito”, diz uma outra empregada da Caixa.
“Meu marido é médico e trabalha na linha de frente. Cuido de nosso filho e tenho batido metas trabalhando de casa. O que vou fazer se for convocada?”, indaga uma empregada.
“Meu gestor me avisou que acabou o home office. Meu filho vai para casa da minha mãe, em outra cidade, e vai ficar lá por 15 dias direto”, conta uma outra trabalhadora.
O movimento sindical continua exigindo da direção da Caixa uma solução para essa questão. "Trata-se de questão de saúde pública", diz o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
É válido também destacar que o STF reconheceu como acidente de trabalho o bancário que contrair o coronavírus.
O diretor do Sindicato orienta aos bancários que, em caso de desrespeito às condições acordadas ou qualquer outro problema em seu local de trabalho, denuncie à entidade.
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