23/06/2020
Contraf-CUT cobra reabertura de negociação e manutenção do Projeto Remoto da Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, enviou ofício, na segunda-feira (22), à Caixa Econômica reivindicando a reabertura das negociações. O pedido, que já foi feito em outros documentos, foi motivado – desta vez – pela convocação para o trabalho presencial de empregados de diversas áreas-meio, sem negociação com as entidades que representam os trabalhadores.
A medida contraria o comunicado feito pelo próprio banco no dia 12 de junho, quando foi ratificada a manutenção do Projeto Remoto e das medidas protetivas aos empregados em função dos riscos causados pela pandemia do novo coronavírus, até 30 de junho. Vai contra também o “Protocolo de Intenções” assinado pela Contraf-CUT, pelo Ministério Público do Trabalho, pelo Ministério Público Federal e pela Caixa Econômica Federal para a adoção de práticas na prevenção de contaminação da COVID-19 no acesso aos serviços bancários.
Para Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora do GT, membra do Conselho de Usuários e secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, a Caixa demonstra todo o seu desrespeito aos empregados e aos processos negociais com as representações sindicais.
“Os empregados aguardam por coerência da direção da Caixa. O mínimo que se espera da direção do banco que tanto faz propaganda do auxílio emergencial, enaltecendo os empregados, que realmente se preocupe e os valorize. Essa valorização passa por resguardar a saúde física e mental dos trabalhadores. Chamar os empregados pra trabalharem presencialmente nas unidades administrativas sem necessidade, já que estão produzindo até muito mais no home office, e colocando-os em risco de contaminação é, no mínimo, criminoso. Exigimos respeito!”
O diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também alerta que, ao desrespeitar o acordado sobre os protocolos sanitários e preventivos, o banco está submetendo os trabalhadores a um risco desnecessário e reitera a necessidade de manutenção da proteção aos empregados enquadrados em grupos de risco, de rodízio e do teletrabalho.
"Os empregados da Caixa merecem respeito pelo trabalho que têm desempenhado e que sempre desempenharam para o desenvolvimento do país, sobretudo, o respeito à vida em um período em que todo o país passa pela maior crise sanitária já vivida. O home office, neste momento é uma medida para preservar a vida dos bancários. Vamos continuar cobrando da direção da Caixa a manutenção do home office, bem como do rodízio do trabalho presencial, já que a direção do banco fragilizou, sem qualquer negociação com o movimento sindical, os protocolos de preservação da saúde", reforçou o diretor.
O Sindicato tem atuado na resolução de problemas pontuais nas agências todas as vezes que tem recebido denúncias, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. "É fundamental que os empregados continuem denunciando ao Sindicato", orienta Tony.
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