08/06/2020

#ACAIXAÉTODASUA: campanha em rede nacional segue com valorização do empregado



Lançada em outubro de 2019, a campanha #ACaixaétodasua é promovida pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e o Comitê Nacional em Defesa da Caixa, com a Contraf/CUT, sindicatos e centrais sindicais. O objetivo era alertar os empregados e a sociedade sobre os prejuízos que a venda das partes lucrativas do banco público causaria ao país. Naquela época ninguém podia imaginar que viveríamos uma pandemia e que, novamente, a Caixa e seus empregados reforçariam o papel imprescindível do banco público para o Brasil, em mais um momento de crise. Portanto, a segunda fase da campanha é dedicada à valorização do trabalho destes profissionais, fundamentais para amparar a população durante, possivelmente, a maior crise sanitária, social e econômica do País.

O agradecimento aos empregados motivou uma campanha, veiculada nacionalmente em rádio e televisão. “Obrigada, pessoal da Caixa. Vocês são essenciais para o Brasil seguir em frente”.

 “É uma maneira de agradecer a ajuda dos nossos colegas diante deste momento tão difícil. “A mobilização pela Caixa 100% pública não para, mas é fundamental que nós e toda a sociedade reconheçamos o trabalho essencial dos trabalhadores da Caixa. Não é fácil. Extrapolam o horário, têm trabalhado aos sábados, numa rotina estressante. Colocam a saúde em risco, mas continuam se dedicando, cumprindo o papel social do banco público”, diz Sérgio Takemoto, presidente da Fenae.

Takemoto lembrou a mobilização das entidades representativas, desde o início da pandemia, para garantir proteção para os empregados. De acordo com o presidente da Federação, junto com a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), representando o Sindicato nas negociações, as reuniões eram quase diárias. Só após muita pressão a direção do banco forneceu Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores.

Mesmo diante de todas as dificuldades, da desorganização e da falta de planejamento do Governo e da direção do Banco, a expertise dos empregados permite o pagamento do Auxílio Emergencial para a população. De acordo com o balanço da Caixa divulgado na última sexta-feira (5), 58,6 milhões de pessoas receberam o benefício de R$600,00. Mais de 107 milhões de brasileiros se cadastraram para receber o benefício. 

“Sem falar do Bolsa Família, o auxílio emergencial será o maior programa de distribuição de renda do País, levando em conta o período de pagamento. E tudo ficou centralizado apenas na Caixa. Os empregados têm feito um trabalho admirável, essencial para a população que mais necessita do benefício”, disse Takemoto.

O diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto, também destaca que, mesmo com os direitos atacados pelo governo federal e pela direção da Caixa, trabalhadores dão exemplo de comprometimento com a sociedade e novamente provam a importância do banco público para o país. E ressalta que o Sindicato permanece cobrando medidas que protejam os bancários e evitem filas nas agências.

"Os empregados da Caixa estão na linha de frente da operação de políticas públicas fundamentais para país, sobretudo neste momento de enfrentamento à pandemia de coronavírus. Ao entrar na luta contra os efeitos econômicos do coronavírus, a Caixa mais uma vez  mostra sua importância como entidade do Estado no apoio à sociedade em momentos de dificuldade, como aconteceu na crise de 2008, quando, junto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil, foi fundamental na política anticíclica que evitou que o país mergulhasse profundamente na crise. São muitos os desafios diários e, quem constrói essa instituição, todos os dias, são os milhares de empregados. Eles precisam ser mais valorizados e é para isso que atuamos", defende o diretor.

A Fenae e Apcefs, juntamente com o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e demais entidades representativas, continuam acompanhando o dia a dia nas agências para observar e garantir que todos os direitos dos trabalhadores sejam preservados. 
Fonte: Fenae, com edição de Seeb Catanduva

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