11/05/2020

Contraf-CUT e Sindicato reiteram respeito aos empregados da Caixa Econômica Federal

Diante do atual cenário de constante evolução da pandemia coronavírus (Covid-19) no Brasil e das filas que se formam nas portas das agências da Caixa por conta do pagamento o auxílio emergencial, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) e representando o Sindicato, enviou um ofício na noite de sexta-feira (8) à direção da Caixa para reiterar algumas reivindicações que já haviam sido feito no documento enviado no dia 16 de abril.

Entre as requisições está a imediata contratação dos aprovados que constam do cadastro reserva do concurso de 2014, bem como a efetivação dos empregados admitidos na Caixa por via de liminar ou de decisão judicial não transitada em julgado. “A efetivação dos colegas que já trabalham na empresa bem como a contratação de novos empregados ajudaria a dar folego no atendimento e consequentemente proporcionaria melhor condições de trabalho para todos. É pauta nossas essas contratações. E temos o slogan: Mais empregados pra Caixa, mais Caixa para o Brasil”, enfatiza Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

A Contraf-CUT cobra também maior planejamento quanto ao atendimento nas agências, além do funcionamento adequado do aplicativo do auxílio emergencial. “É necessário que a Caixa articule a logística de atendimento e solicite a descentralização do pagamento do auxílio emergencial, além de estabelecer o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial”, justifica Fabiana que também é empregada da Caixa. “Outras articulações locais poderão garantir maior planejamento e melhorar as condições de atendimento na Caixa, com postos de triagem e distribuição de senhas, tendas, policiamento preventivo, banheiros químicos, dentre outras iniciativas a possibilitar o melhor acolhimento da população”, completou.

Outra reivindicação é que que o seguro-desemprego e o benefício emergencial de preservação do emprego e renda sejam creditados em conta corrente. O texto repassa ainda as denúncias de falta de numerários em diversas agências.

A Confederação lembra também que, nos termos da legislação vigente, o trabalho realizado em feriados deve ser remunerado em dobro. E, quanto à jornada de trabalho, é imprescindível que a Caixa emita orientação aos empregados e aos gestores para o adequado registro de ponto. “A Caixa necessita reconhecer e respeitar os(as) empregados(as), que se arriscam nos atendimentos e se esforcem a melhor atender as demandas extraordinárias do COVID-19, assim, solicitamos que todas as horas extras realizadas por esses empregados sejam remuneradas em 100%”, finaliza Fabiana.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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