01/04/2020

Coronavírus: Movimento sindical cobra liberação de trabalhadores PCDs no Santander


(Foto: Pixabay)
 

O movimento sindical entrou em contato com o RH Sindicais do Santander cobrando que bancários PCDs sejam afastados dos locais de trabalho, sem prejuízo na remuneração, por estarem incluídos no grupo de risco do coronavírus (Covid-19). 

A reivindicação, que aguarda retorno do banco, está alinhada com nota pública publicada pelo Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência). No item “c” da nota, o Conade orienta o “afastamento imediato de pessoas com deficiência do seu ambiente de trabalho, em todas as esferas públicas e demais instituições/empresas que às possuam em seu quadro de colaboradores, sem prejuízos em suas remunerações e demais benefícios.”

O Conade esclarece que “considerando a pandemia provocada pelo Covid-19, o que obriga os órgãos públicos, particularmente o governo federal, mas também aos demais entes federados a adotarem medidas emergenciais de proteção à população brasileira, especialmente aos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade ou desvantagem, a exemplo do segmento de pessoas com deficiência, principalmente àquelas com complicações psicomotoras, bem como as que possuem restrições respiratórias pré-existentes, dentre outras.”

As pessoas com deficiência estão em situação de maior vulnerabilidade e desvantagem em relação à pandemia de coronavírus. Portanto, estão incluídas no grupo de risco da doença. É urgente que a saúde destas pessoas seja preservada com o imediato afastamento dos locais de trabalho. Nossa cobrança é no sentido de que o Santander, assim como todos os demais bancos, respeite a orientação do Conade.

O Santander tem atendido solicitações pontuais das entidades representativas em relação aos PCDs. Entretanto, com a manifestação do Conade, entendemos que a liberação deve ser regra, e não exceção. Lembrando que, uma vez liberados do local de trabalho, os PCDs devem seguir as regras do banco para trabalhadores incluídos no grupo de risco. Neste momento, a prioridade deve ser proteger a saúde e a vida dos bancários e da população em geral, não o lucro.

> Baixe a nota pública do Conade, na íntegra, AQUI

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Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

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