09/03/2020
Direção deixa empregados sem informação e sem realocação em meio à reestruturação
Como se não bastasse impor um processo de reestruturação sem dialogar com os empregados, a Caixa Econômica Federal tem promovido todo tipo de assédio moral para com os trabalhadores por conta das mudanças impostas.
Muitos gerentes de carteira, por exemplo, ainda não tiveram realocação e a direção quer passar a eles a responsabilidade de escolher entre não saber pra onde vai ou pedir descesso, ganhando cerca de 40% menos ficando no mesmo local e fazendo, na prática, o mesmo trabalho.
Há empregados adoecendo e sofrendo toda sorte de abusos durante o processo de reestruturação.
Há, ainda, áreas sendo extintas, ausência de cronogramas com prazos para as etapas e falta de transparência nas movimentações, além de gestores ignorando os critérios definidos pela própria Caixa para seleção de pessoas e tentando promover profissionais que sequer estão nessa onda.
Na última sexta-feira (6), os recém definidos Sevs se reuniram para tentar realocar as pessoas que ainda não tiveram seu destino definido, como gerentes Gov e gerentes de canais e adimplência até então lotados nas superintendências, pois o banco quer encerrar às pressas essa primeira rodada.
O descesso por exemplo, sempre foi uma prerrogativa do próprio profissional para se realocar ou até rever sua carreira. Agora a Caixa coloca como opção ante a retirada de função.
Denuncie!
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região possui um canal de denúncia contra o assédio moral, que prevê apuração pelo banco, e prazo para que a instituição financeira dê uma resposta para a denúncia. A identidade do denunciante é mantida em sigilo. "É importante procurar o Sindicato nestes casos ou em qualquer situação em que o trabalhador se sinta prejudicado", reforça o diretor da entidade e funcionário da Caixa, Antônio Júlio Gonlçalves Neto.
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