05/03/2020
Sem acordo, justiça marca uma nova audiência para tratar de reestruturação
Uma audiência inaugural foi realizada, na quarta-feira (4), na 6ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Brasília, para tratar do processo de reestruturação na Caixa Econômica Federal. Como não houve conciliação entre o banco e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), que representa os empregados no processo, foi marcada uma audiência de instrução para 13 de abril.
No dia 11 de fevereiro, a Confederação obteve uma liminar prorrogando o prazo para manifestação dos empregados, em 15 dias. Na liminar, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, determinou o imediato sobrestamento do processo até a realização de reunião e de tratativas no âmbito da Mesa Permanente de Negociação. No dia 12 de fevereiro, as representações dos trabalhadores se reuniram com a Caixa, mas não houve acordo.
O juiz determinou ainda que o banco reformulasse o cronograma de adesão e fixasse novos prazos para adesão pelos empregados, não inferior a quinze dias após a conclusão das negociações.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região orienta os empregados e empregadas a denunciarem o descumprimento da prorrogação do prazo, previsto na liminar, para os empregados manifestarem adesão, encaminhando as informações por e-mail diretamente à Contraf/CUT ou entrando em contato com o Sindicato por meio dos dirigentes pelo telefone (17) 3522-2409, através do WhatsApp (17 99259-1987) ou do canal Denuncie, no site da entidade.
“É fundamental que os trabalhadores se mantenham mobilizados e resistam a esse total desrespeito aos seus direitos. Temos recebido informações de que a Caixa está fazendo reestruturações em outras áreas e orientamos os empregados a denunciem às entidades representativas os problemas que estão ocorrendo”, destaca o diretor de Finanças da Contraf-CUT e vice-presidente da Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.
Segue o desrespeito e da dança das cadeiras
Os regionais e superintendentes que não ficaram aptos para a Superintendência Executiva de Varejo (SEV) têm agora apenas as opções de decesso ou transferência. “Este é mais um ato abusivo e desrespeitoso com os empregados. Esta desestruturação já está atingindo os cargos mais altos. Ninguém está isento deste absurdo. Não vamos permitir. Ninguém solta a mão de ninguém”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, ao lembrar que a Comissão representa todos os trabalhadores do banco, sem nenhuma distinção.
A Contraf-CUT orienta a todos os empregados de todas as funções que, caso seja oferecido só decesso e transferência, ele deve colher prova de toda a documentação e buscar o sindicato de sua base.
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