15/01/2020
Empregados se reúnem nesta quarta com a direção da Caixa; Banco deve mais respeito ao empregado
Os empregados da Caixa se reúnem, nesta quarta-feira (15), com a direção da Caixa, em Brasília, para cobrar uma postura de instituição pública e a defesa da Caixa 100% Pública. “Nós teremos diversas pendências das mesas anteriores, mas o foco principal será a transparência nas reestruturações que estão ocorrendo e a falta de respeito com os empregados”, revelou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Desde o início do ano, trabalhadores de todo o Brasil colaboraram com inúmeras sugestões para a pauta que será debatida na reunião.
“Mais uma vez, empregados da Caixa de todo o Brasil mostraram que estão muito atentos às mudanças e políticas de gestão que afetam seus direitos, saúde e condições de trabalho, além de se mostrarem conscientes da importância de defender a Caixa 100% pública e sua função social. Essa sinergia entre empregados e entidades representativas foi fundamental nas lutas que travamos em 2019 e, com certeza, mostrará novamente essa força em 2020”, destaca o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis.
"As medidas anunciadas pela diretoria são contrárias à importância do banco para o Brasil. O Sindicato, ao lado dos empregados, luta por uma empresa que respeite seus trabalhadores e que contribua para o desenvolvimento econômico e social de todos", acrescenta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim.
"Estamos atento aos ataques e ameaças da gestão da Caixa e cobramos da direção do banco, junto às demais entidades representativas, mais respeito aos empregados. Acompanhe o desdobramento da mesa permanente que ocorre nesta quinta (15) em nosso site", conclui Vicetim.
Confira abaixo as questões apontadas pelos empregados e entidades representativas:
- Respeito à carreira dos trabalhadores e não ao descomissionamento arbitrário.
- Fim da uberização do trabalho de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor (fim das carreiras por minuto).
- Estabilidade remuneratória aos empregados e pelo fim das incertezas, agravadas com os anúncios de restruturação.
- Fortalecimento do papel social da Caixa, com as funções que atendem a população sendo melhor remuneradas e encarreiradas (criação do assistente de atendimento social), valorização dos caixas e dos gestores em especial os Gov/Social.
- Novo modelo de PSI é excludente, considerando o último ciclo do GDP, no qual gestantes e empregados de licença não podem participar.
- Métodos mais eficientes para acompanhar os resultados das unidades, pois os superiores só olham os números do Conquiste. Porém, não verificam de que forma foram construídos, se todos dentro dos Normativos. Todo processo tem falhas e vários gestores não estão nem aí para Normativos. Fazem o resultado de qualquer forma e mesmo depois de constatado o descumprimento das normas, gerando prejuízo para a Caixa, o banco não toma nenhuma atitude contra essas chefias.
- Que a direção da Caixa brigue pelo restabelecimento do convênio com o INSS.
- Saúde Caixa para todos!
- Fim do Bônus Caixa e maior reconhecimento dos empregados.
- Fim das demissões dos PCDs por questões de adaptação.
- Contratação imediata dos concursados 2014.
- Cobrança de esclarecimentos sobre a reestruturação que retirada de direitos dos Caixas, Tesoureiros e Gestores, além do fim deste processo.
- Fim da verticalização: equiparação salarial dos GAN PF e PJ com os gerentes de relacionamento PF e PJ.
- Tesoureiros: imediata redução para jornada de 6h sem redução salarial e agregação da verba de quebra de Caixa ( essa verba também deve ser agregada aos avaliadores de Penhor).
- Valorização da Função de Caixa (volta da efetivação) e do atendimento a população com o fim do Caixa minuto.
- Fim do Revalida e do GDP.
- Fim da jornada irregular dos GG, com o registro de ponto e o impedimento de jornadas superiores a 12h. Transparência no Saúde Caixa: precisamos dos dados para poder fiscalizar ou negociar. Onde estão os relatórios?
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