02/12/2019
Banco Santander é alvo de protesto em todo o país por práticas contra os trabalhadores
(Foto: Seeb SP)
Bancários realizaram na última quinta e sexta-feira (28 e 29/11), nos principais centros urbanos do país, um Dia Nacional de Luta para denunciar diversas práticas do banco Santander que prejudicam os trabalhadores. São casos recorrentes de demissões, desrespeito à saúde ocupacional e às condições de trabalho, além de problemas no plano de saúde e no vale alimentação. O banco também tem colocado trabalhadores e clientes em risco com a retirada de portas de segurança de agências.
“Frente a um cenário de demissões concentradas e recorrentes em diversas regiões do país, ao desrespeito a temas de saúde ocupacional e às condições de trabalho, além de problemas com a assistência médica e a exposição dos trabalhadores a riscos de segurança no exercício de suas atividades, e diante da falta de solução dos problemas, mesmo após ter sido alertado pela representação dos trabalhadores, os sindicatos resolveram realizar um ato nacional para denunciar o descaso do Santander”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.
Respeito aos funcionários e às negociações
“As atividades são mais um alerta para o banco e para a sociedade e também uma solicitação para que o banco estabeleça um processo de negociações sobre os problemas apontados”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. “Mas, mais do que isso, é um pedido para que o banco valorize a mesa de negociações e respeite os acordos feitos nesta mesa”, concluiu.
As manifestações tiveram enfoques diferentes em cada localidade, levando em conta os principais problemas de cada região.
“A direção do banco tem se mostrado irredutível no trato de temas de interesse dos trabalhadores. A realização de manifestações, paralisações e outras atividades é a forma que temos para cobrar e exigir respeito do banco espanhol aos seus funcionários brasileiros”, disse o dirigente. “E também de mostrar que funcionários do banco de todo o país estão unidos para enfrentar as intransigências e desrespeitos do banco”, concluiu.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Caixa adia negociação sobre caixas e tesoureiros
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Funcef: Adequação da meta atuarial pode aumentar o benefício dos participantes que aderiram ao PDV, caso o benefício seja requerido a partir de janeiro
- CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Sindicato e Fetec-CUT/SP debatem conjuntura e perspectivas para a categoria bancária
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Organização do trabalho nos bancos leva a adoecimento mental da categoria