19/11/2019
Confira artigo do conselheiro André Arruda: ‘Ou aceita a proposta, ou deixa a Cassi morrer’
André Arruda, membro do Conselho de Usuários da Cassi-SP, em artigo, repudia a baixaria na campanha em relação à consulta sobre a proposta de alteração estatutária da Cassi e ressalta que a caixa de assistência dos funcionários do BB está doente e que “não podemos deixar que ela morra de fato”. A consulta, que acontece desta segunda-feira 18 ao dia 28 deste mês, é destaque na edição de novembro de “O Espelho”.
Confira a íntegra do artigo abaixo:
Como membro do Conselho de Usuários da Cassi em SP, venho acompanhando os debates em torno da futura votação de mudança estatutária, a ser realizada junto ao Corpo Social a partir do dia 18 até dia 28/11/2019. E a impressão que me passam é que os entusiastas do "Não" apenas marcam posição contrária para angariar adesão de descontentes com o movimento sindical e as entidades do funcionalismo, haja vista que não apresentam nenhuma contrapartida satisfatória, só ofensas, mentiras e baixarias. Isso tudo num momento nada oportuno, pois o foco agora é a atual situação da CASSI.
Naturalmente, a proposta adotada tem minhas críticas, uma vez que o escopo de trabalho estressante no sistema financeiro é um dos principais responsáveis pelo adoecimento dos trabalhadores em banco, principalmente no Banco do Brasil, e a proposta compartilha os custos do adoecimento entre a empresa e o funcionário, sendo que o maior responsável geralmente é a empresa que usufrui, inclusive, da riqueza realizada pelo trabalho que adoece.
É preciso lembrar que a atual conjuntura política, no entanto, não nos favorece, já que a atual situação econômico-financeira da CASSI nos impõe a um dilema entre a cruz e a caldeirinha; ou aceita-se a proposta, ou deixamos a CASSI morrer e ter sua carteira liquidada e entregue ao sistema comercial e privado de saúde, que é muitíssimo mais oneroso, sobretudo para os aposentados e pensionistas, situação essa que contribuiria muito para facilitar uma possível privatização do Banco do Brasil.
Além de votar a proposta com consciência, sem tomar partido de grupos antagônicos ao funcionalismo e com segundas intenções que não sejam a sustentabilidade do plano de saúde, é possível ajudar a CASSI aderindo à estratégia de saúde da família, importante medida que visa o acompanhamento da saúde do associado com o modelo de atenção integral, contribuindo para sua expansão, bem como tratar questões litigiosas com a CASSI nos canais internos inicialmente, antes de incorrer em qualquer forma de judicialização.
Este é um momento em que o associado troca de lugar com a CASSI. A CASSI está doente e não podemos deixar que ela "morra" de fato, o que também reduziria um significativo passivo para o patrocinador Banco do Brasil, desobrigando a empresa de dar uma boa assistência de saúde para seus funcionários.
Por tudo isso, voto SIM a proposta de alteração estatutária encaminhada pelas entidades, concordando, inclusive, com a recente decisão do Conselho de Usuário da CASSI de SP que recomenda a aprovação da atual proposta, e com a esperança de ter dado a devida contribuição para esse importante debate.
Confira a íntegra do artigo abaixo:
Como membro do Conselho de Usuários da Cassi em SP, venho acompanhando os debates em torno da futura votação de mudança estatutária, a ser realizada junto ao Corpo Social a partir do dia 18 até dia 28/11/2019. E a impressão que me passam é que os entusiastas do "Não" apenas marcam posição contrária para angariar adesão de descontentes com o movimento sindical e as entidades do funcionalismo, haja vista que não apresentam nenhuma contrapartida satisfatória, só ofensas, mentiras e baixarias. Isso tudo num momento nada oportuno, pois o foco agora é a atual situação da CASSI.
Naturalmente, a proposta adotada tem minhas críticas, uma vez que o escopo de trabalho estressante no sistema financeiro é um dos principais responsáveis pelo adoecimento dos trabalhadores em banco, principalmente no Banco do Brasil, e a proposta compartilha os custos do adoecimento entre a empresa e o funcionário, sendo que o maior responsável geralmente é a empresa que usufrui, inclusive, da riqueza realizada pelo trabalho que adoece.
É preciso lembrar que a atual conjuntura política, no entanto, não nos favorece, já que a atual situação econômico-financeira da CASSI nos impõe a um dilema entre a cruz e a caldeirinha; ou aceita-se a proposta, ou deixamos a CASSI morrer e ter sua carteira liquidada e entregue ao sistema comercial e privado de saúde, que é muitíssimo mais oneroso, sobretudo para os aposentados e pensionistas, situação essa que contribuiria muito para facilitar uma possível privatização do Banco do Brasil.
Além de votar a proposta com consciência, sem tomar partido de grupos antagônicos ao funcionalismo e com segundas intenções que não sejam a sustentabilidade do plano de saúde, é possível ajudar a CASSI aderindo à estratégia de saúde da família, importante medida que visa o acompanhamento da saúde do associado com o modelo de atenção integral, contribuindo para sua expansão, bem como tratar questões litigiosas com a CASSI nos canais internos inicialmente, antes de incorrer em qualquer forma de judicialização.
Este é um momento em que o associado troca de lugar com a CASSI. A CASSI está doente e não podemos deixar que ela "morra" de fato, o que também reduziria um significativo passivo para o patrocinador Banco do Brasil, desobrigando a empresa de dar uma boa assistência de saúde para seus funcionários.
Por tudo isso, voto SIM a proposta de alteração estatutária encaminhada pelas entidades, concordando, inclusive, com a recente decisão do Conselho de Usuário da CASSI de SP que recomenda a aprovação da atual proposta, e com a esperança de ter dado a devida contribuição para esse importante debate.
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