11/04/2025
Santander ignora diversidade e dá passo atrás ao nomear homem para chefia de marketing

Enquanto grandes bancos do país avançam na inclusão de mulheres em cargos de liderança, o Santander Brasil vai na contramão e dá um passo atrás. A nomeação de Guilherme Bernardes para o cargo de superintendente-executivo de Marketing — na prática, o novo líder da área — expõe mais uma vez a incoerência entre o discurso institucional do banco e sua prática cotidiana.
A crítica aparece na coluna da jornalista Josette Goulart, no UOL, onde destaca que, atualmente, os principais concorrentes do Santander — como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Nubank — contam com mulheres à frente do marketing. O Banco do Brasil, inclusive, possui mulheres tanto no cargo de CEO quanto no de CMO (sigla para Chief Marketing Officer, que significa Diretor(a) de Marketing), um caso raro no setor financeiro.
“Essa decisão é um reflexo claro da falta de compromisso do Santander com a equidade de gênero. O banco insiste em repetir que valoriza e incentiva a presença de mulheres em cargos de liderança, mas sua prática mostra o oposto”, afirma Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
“Nós, trabalhadoras mulheres, em especial, nos sentimos indignadas com a incoerência do banco. Ao mesmo tempo em que afirma que incentiva a participação das mulheres em cargos de liderança, o Santander mantém uma prática que não condiz com o discurso nem com a realidade do mercado. Essa indignação foi externada inclusive durante uma das últimas reuniões da COE com o RH do banco, com representantes dos trabalhadores de todo o país. O que pedimos é coerência e compromisso real com a diversidade”, aponta Wanessa, ao se referir ao encontro de 2 de abril, para discutir as políticas de diversidade da instituição.
A saída da ex-CMO Juliana Cury, que deixou o Santander após apenas seis meses no cargo para assumir o marketing do Itaú, evidenciou ainda mais o retrocesso. Em vez de buscar manter ou ampliar a representatividade feminina em uma posição estratégica, o banco optou por uma solução interna e masculina, ainda que não com status de diretoria. O novo chefe da área, embora vá liderar o marketing nacional, não terá cargo de C-Level, como era o caso de seus antecessores — o que, segundo o banco, se deve a uma reestruturação da área que agora responde diretamente à matriz na Espanha.
“A COE Santander reforça que a luta por igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão não é apenas uma pauta simbólica — é uma necessidade urgente para a construção de ambientes corporativos mais justos, plurais e representativos”, finalizou a coordenadora.
A crítica aparece na coluna da jornalista Josette Goulart, no UOL, onde destaca que, atualmente, os principais concorrentes do Santander — como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Nubank — contam com mulheres à frente do marketing. O Banco do Brasil, inclusive, possui mulheres tanto no cargo de CEO quanto no de CMO (sigla para Chief Marketing Officer, que significa Diretor(a) de Marketing), um caso raro no setor financeiro.
“Essa decisão é um reflexo claro da falta de compromisso do Santander com a equidade de gênero. O banco insiste em repetir que valoriza e incentiva a presença de mulheres em cargos de liderança, mas sua prática mostra o oposto”, afirma Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
“Nós, trabalhadoras mulheres, em especial, nos sentimos indignadas com a incoerência do banco. Ao mesmo tempo em que afirma que incentiva a participação das mulheres em cargos de liderança, o Santander mantém uma prática que não condiz com o discurso nem com a realidade do mercado. Essa indignação foi externada inclusive durante uma das últimas reuniões da COE com o RH do banco, com representantes dos trabalhadores de todo o país. O que pedimos é coerência e compromisso real com a diversidade”, aponta Wanessa, ao se referir ao encontro de 2 de abril, para discutir as políticas de diversidade da instituição.
A saída da ex-CMO Juliana Cury, que deixou o Santander após apenas seis meses no cargo para assumir o marketing do Itaú, evidenciou ainda mais o retrocesso. Em vez de buscar manter ou ampliar a representatividade feminina em uma posição estratégica, o banco optou por uma solução interna e masculina, ainda que não com status de diretoria. O novo chefe da área, embora vá liderar o marketing nacional, não terá cargo de C-Level, como era o caso de seus antecessores — o que, segundo o banco, se deve a uma reestruturação da área que agora responde diretamente à matriz na Espanha.
“A COE Santander reforça que a luta por igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão não é apenas uma pauta simbólica — é uma necessidade urgente para a construção de ambientes corporativos mais justos, plurais e representativos”, finalizou a coordenadora.
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